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terça-feira, 30 de abril de 2013

MSN dá adeus e indica o Skype como ferramenta de 'bate-papo'


Como anunciado há muito tempo e com várias mudanças de data, enfim o MSN dará adeus ao mundo das redes sociais, destino que outros sites como ele tiveram e como outros deverão ter como o Orkut que a cada mês diminui seus membros.

"Você tem MSN? Me passa para a gente conversar"

O MSN quando surgiu revolucionou os bate-papos, pois se usava muito o ICQ ou os chats no site do UOL, onde amigos mesmo marcavam encontro por lá ou conheciam novos no início deste século. A forma de utilizar a ferramenta do MSN era muito fácil de se adaptar e conforme ele foi evoluindo o número de membros foi aumentando para milhões e milhões de usuários.

Passou ser uma mania nacional, um vício e era até uma das palavras mais ditas do dicionário da internet, porém a ferramenta começou a pecar em alguns erros como suas últimas atualizações, onde na minha opinião teve uma recusa dos usuários e com a chegada do Facebook e novos membros no Skype, o MSN passou a ser abandonado, eu mesmo me deparava com pouquíssimas pessoas utilizando e como a concorrência o venceu, decidiu então fechar. Aqui no Brasil ainda é onde tem mais usuários ativos, por isso é o último país a abolir e para isso foi realizado um marketing para que todos migram para o Skype.



O Skype também é uma ferramenta de bate-papo bem eficaz e o foco mesmo era a conversa como em um telefone e vídeo conferência. O chat em si não obteve prioridade, mas em 2012 já se percebia um avanço da forma de bater papo e hoje muitos usuários a ferramenta tem, porém com suas atualizações a ferramenta "trava" com horas de uso e precisa voltar a ser leve como era antes de 2012.

Revista VIP - Fernanda Lima - Maio de 2013


Espetacular! Histórico! Linda! A Revista VIP conseguiu fazer talvez uma de suas mais belas capas de todos os tempos com a atriz, apresentadora e suansual Fernanda Lima que está muito sexy na capa com sua lingerie de couro apontando sua arma de sedução. O estilo da capa e o seu design segue uma linha nova desde dezembro de 2012 com a fonte justificada e uma faixa abaixo, dando uma identidade, pois a estrela fica sempre mais à direita. A VIP com Fernanda Lima chega às bancas no dia 3 de maio.

Os 100 melhores discos de Heavy Metal de todos os tempos


Apontar a origem exata do Heavy Metal é tarefa das mais árduas. O rock foi ficando cada vez mais pesado durante a década de 1960, com artistas como Cream, Jimi Hendrix Experience, Rolling Stones, The Who, Led Zeppelin, Blue Cheer, Deep Purple, Uriah Heep e Black Widow levando o gênero para caminhos sempre mais agressivos. Esse processo culminou com o primeiro disco do Black Sabbath, lançado na sexta-feira, 13 de fevereiro de 1970, e ao qual se convencionou apontar como o marco zero do estilo. Não há uma fronteira, uma divisão clara, entre o que é classificado como hard rock e que é apontado como heavy metal nesses primeiros anos, porém o surgimento do Black Sabbath é considerado o divisor de águas de todo esse processo.

Durante os anos 1970, o metal alcançou enorme popularidade e se consolidou como gênero musical, na década de 1980 viu o surgimento de diversas bandas que se tornariam lendárias, e é apontada como o auge do Heavy Metal em um período fértil do estilo. O metal não parou de se desenvolver, e durante os anos 1990, 2000 e até hoje, nos entrega grupos fantásticos e que merecem muita atenção.


Confira abaixo a lista dos 100 melhores discos de Heavy Metal de todos os tempos:



100 Korn - Issues (1999)
99 Celtic Frost - To Mega Therion (1985)
98 Dio - The Last in Live (1984)
97 Avantasia - The Metal Opera (2001)
96 Morbid Angel - Altars of Madness (1989)
95 Meshuggah - Destroy Erase Improve (1995)
94 Machine Head - Burn My Eyes (1994)
93 Dimmu Borgir - Enthrone Darkness Triumphant (1997)
92 Immortal - At the Heart of Winter (1999)
91 Nevermore - This Godless Endeavor (2005)
90 Judas Priest - Sin After Sin (1977)
89 Death - Human (1991)
88 At the Gates - Slaughter of the Soul (1995)
87 Burzum - Hvis lyset tar oss (1994)
86 Nevermore - Dead Heart in a Dead World (2000)
85 Orphaned Land - Mabool: The Story of the Three Sons of Seven (2004)
84 Testament - The Legacy (1987)
83 Agalloch - The Mantle (2002)
82 Machine Head - The Blackening (2007)
81 Metallica - ... And Justice for All (1988)
80 Opeth - Ghost Reveries (2005)
79 Pantera - Vulgar Display of Power (1992)
78 Electric Wizard - Dopethrone (2000)
77 Sepultura - Beneath the Remains (1989)
76 Emperor - Anthems to the Welkin at Dusk (1997)
75 Mayhem - De Mysteriis Dom Sathanas (1994)
74 Candlemass - Epicus Doomicus Metallicus (1986)
73 Dark Tranquillity - The Gallery (1995)
72 Paradise Lost - Draconian Times (1995)
71 Megadeth - Countdown to Extinction (1992)
70 Tool - Ænima (1996)
69 Black Sabbath - Sabotage (1975)
68 Sepultura - Arise (1991)
67 Black Sabbath - Vol 4 (1972)
66 King Diamond - Abigail (1987)
65 Bruce Dickinson - The Chemical Wedding (1998)
64 Accept - Balls to the Wall (1983)
63 Black Sabbath - Mob Rules (1981)
62 Cynic - Focus (1993)
61 Mastodon - Crack the Skye (2009)
60 Blind Guardian - Imaginations From the Other Side (1995)
59 Judas Priest - Defenders of the Faith (1984)
58 Venom - Black Metal (1982)
57 Death - The Sound of Perseverance (1998)
56 Tool - Lateralus (2001)
55 Sepultura - Roots (1996)
54 Iron Maiden - Killers (1981)
53 Carcass - Heartwork (1993)
52 Ozzy Osbourne - Diary of a Madman (1981)
51 Death - Individual Thought Patterns (1993)
50 Kamelot - The Black Halo (2005)
49 Exodus - Bonded by Blood (1985)
48 Motörhead - Overkill (1979)
47 Emperor - In the Nightside Eclipse (1994)
46 Megadeth - Peace Sells ... But Who’s Buying? (1986)
45 Judas Priest - Sad Wings of Destiny (1976)
44 Queensrÿche - Operation: Mindcrime (1988)
43 Dream Theater - Metropolis Pt. 2: Scenes From a Memory (1999)
42 In Flames - The Jester Race (1996)
41 Blind Guardian - Nightfall in Middle-Earth (1998)
40 Helloween - Keeper of the Seven Keys Part I (1987)
39 Death - Symbolic (1995)
38 Pantera - Cowboys From Hell (1990)
37 Opeth - Blackwater Park (2001)
36 Mercyful Fate - Don’t Break the Oath (1984)
35 Slipknot - Slipknot (1999)
34 Judas Priest - Hell Bent for Leather (1978)
33 Anthrax - Among the Living (1987)
32 Iron Maiden - Somewhere in Time (1986)
31 Dissection - Storm of the Light’s Bane (1995)
30 Helloween - Keeper of the Seven Keys Part II (1988)
29 Mercyful Fate - Melissa (1983)
28 Judas Priest - Stained Class (1978)
27 Accept - Restless and Wild (1982)
26 Slayer - South of Heaven (1988)
25 Iron Maiden - Iron Maiden (1980)
24 Judas Priest - Painkiller (1990)
23 Metallica - Metallica (1991)
22 Dream Theater - Images and Words (1992)
21 Iron Maiden - Seventh Son of a Seventh Son (1988)
20 Judas Priest - Screaming for Vengeance (1982)
19 Metallica - Kill ‘Em All (1983)
18 Sepultura - Chaos A.D. (1994)
17 Ozzy Osbourne - Blizzard of Ozz (1980)
16 Black Sabbath - Heaven and Hell (1980)
15 Judas Priest - British Steel (1980)
14 Black Sabbath - Sabbath Bloody Sabbath (1973)
13 Motörhead - Ace of Spades (1980)
12 Slayer - Seasons in the Abyss (1990)
11 Black Sabbath - Black Sabbath (1970)
10 Iron Maiden - Piece of Mind (1983)
9 Dio - Holy Diver (1983)
8 Megadeth - Rust in Peace (1990)
7 Iron Maiden - The Number of the Beast (1982)
6 Black Sabbath - Master of Reality (1971)
5 Metallica - Ride the Lightning (1984)
4 Iron Maiden - Powerslave (1984)
3 Slayer - Reign in Blood (1986)
2 Metallica - Master of Puppets (1986)
1 Black Sabbath - Paranoid (1970)


segunda-feira, 29 de abril de 2013

20 Impressões de um brasileiro sobre o Brasil


Foi um ótimo "achado" que tive na internet, uma lista com as nossas 20 maiores impressões do Brasil e lendo todas elas acredito que muitos pensam em que tudo ou quase tudo se enquadre em verdades que nós pensamos. Pois leiam  e conferem se estamos sendo certos sobre estas impressões:

Por: Blog Óbvio Relativo


1. O brasileiro não é um povo sério - Muitos políticos e intelectuais estrangeiros já disseram isso e, infelizmente, é verdade. Brasileiros tiram vantagem em tudo que podem [é o 'jeitinho brasileiro'], tentam subornar policiais e outros funcionários públicos, aceitam subornos, vendem seus votos e saqueiam caminhões tombados.


2. Brasileiros não são pontuais - Exigir pontualidade de um brasileiro é o mesmo que pedir água no deserto. Isto faz parte do jeito de ser relaxado do brasileiro. Para eles, só existem horários 'redondos', se for para estar num lugar às 13:28, eles interpretam isso automaticamente como 13:30, é incrível!


3. Brasileiros trabalham, mas não gostam - Brasileiros chegam no trabalho na segunda-feira lamentando-se de terem a semana toda pela frente e permanecem assim até a quarta. Na quinta, animam-se um pouco, por ser véspera de sexta, e na sexta-feira trabalham o menos que podem, já pensando no final de semana.


4. Brasileiros odeiam ler e estudar - A tal ponto que isto pode ser classificado como um preconceito dos brasileiros contra o conhecimento. Muitos até sentem orgulho de ter pouca instrução, como se fosse um mérito da parte deles. Várias pesquisas comprovam que grande parte dos universitários são analfabetos funcionais.


5. Os políticos brasileiros não têm ideologia - É impressionante, mas no Brasil não importa se você é de direta ou de esquerda, a favor de 'A' ou de 'B': o que interessa é fazer alianças políticas para ter apoio nas eleições e conseguir cargos no governo. O fisiologismo é a única ideologia da maioria dos políticos brasileiros.


6. O Brasil parece possuir vários países dentro dele - Isso é um ponto positivo do País. Como ele é formado por pessoas de origens tão diferentes quanto africanos e japoneses, por exemplo, em cada lugar que você for verá a influência de um ou mais povos na sua culinária, nas artes, na língua, nos esportes e assim por diante.


7. Brasileiros só são patriotas quando a Seleção Brasileira de futebol joga - Outra coisa interessante, embora não seja por um bom motivo, é que, aparentemente, a única coisa capaz de unir os brasileiros é a paixão pela seleção de futebol do País. Seus jogadores são os ídolos dos jovens, que desejam um dia estar no lugar deles.


8. Brasileiros têm 'opinião' sobre tudo - Essa é uma mania irritante que os brasileiros possuem. Não lêem livros, detestam estudar, mal leem jornais, mas se acham aptos a dar opinião sobre qualquer coisa: desde a unha encravada do vizinho até a crise nuclear norte-coreana. E ainda falam em tom professoral...


9. A música popular brasileira hoje é pobre, mas já foi de alto nível - Malgrado o fato de hoje a 'música popular brasileira' ser basicamente funk carioca e sertanejo universitário, o Brasil já teve grandes músicos e compositores, tais como Pixinguinha, João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Carlos Gomes, Villa-Lobos e Cartola.


10. Brasileiros são muito religiosos - Este é um traço marcante do povo. Em muitas cidades são feitas procissões católicas, a maioria dos feriados são religiosos, evangélicos organizam grandes marchas e existem partidos políticos nominalmente cristãos. Expressões de religiosidade são comuns no dia-a-dia.


11. O Brasil  tem uma presidente que já foi terrorista e assaltante de banco - A atual presidente do Brasil, e segunda mulher a assumir o cargo de Presidente da República, já fez parte de guerrilhas armadas que lutavam contra os últimos governos militares brasileiros e que, em nome da 'causa', assaltavam, sequestravam e matavam.


12. No Brasil, promessa é dúvida - Desde a promessa de alguém de ir na casa de um conhecido até a promessa  de um político de construir uma obra, toda promessa no Brasil é uma dúvida. Novamente, isto faz parte do jeitão folgado do brasileiro:  tudo depende do tempo, da sua disposição, de seu interesse etc.


13. Deputados são condenados por corrupção e continuam legislando - No Brasil, determinados deputados federais, que recentemente foram condenados por corrupção pela Suprema Corte do País no processo do Mensalão, não apenas estão exercendo mandato, como fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça...


14. O governo brasileiro é assistencialista - Milhões de pessoas dependem das 'bolsas' do governo federal, e isto é um problema para a sociedade [que paga a conta], um retrato da situação de pobreza do País e um fato preocupante para a democracia, pois os beneficiários tornam-se reféns das forças políticas que os sustentam.


15. Existe um Sistema Único de Saúde gratuito - Entretanto, como estamos falando do Brasil, nós temos alguns problemas: geralmente as consultas e os exames demoram muito para serem realizados, faltam leitos nos hospitais, remédios e o atendimento nas emergências muitas vezes é desumano.


16. No Brasil, as TVs são poderosas e influenciam muito a opinião pública - O veículo de comunicação mais poderoso no Brasil ainda é a televisão. E a maioria das emissoras divulga pesquisas eleitorais fajutas, exibe novelas e programas moralmente perniciosos e influencia a opinião pública em temas como sexualidade e costumes.


17. As universidades públicas brasileiras são redutos das esquerdas - Os militares no poder durante a última ditadura só combateram as guerrilhas comunistas armadas, deixando livre o caminho para a dominação ideológica das universidades públicas. Por isso, hoje a maioria delas tornou-se covil de militantes de esquerda.


18. Existem feriados demais e 'emendam-se' finais de semana - No Brasil, tudo é desculpa para se criar um novo feriado ou para se 'emendar' o final de semana, faltando-se ao trabalho ou à aula na quinta-feira se na sexta for feriado ou na segunda se o feriado se der na terça-feira. Tudo isso feito com muita naturalidade.


19. Carnaval, a  festa 'popular' dos ricos e famosos - O carnaval brasileiro um dia foi uma festa popular. Entretanto, principalmente o que ocorre no Rio de Janeiro e em São Paulo têm pouco de 'popular'. Sub-celebridades, atores, atrizes, jogadores de futebol e endinheirados em geral é que são hoje as grandes estrelas do evento.


20. Brasileiro desiste sim, e muito! - Ao contrário do que diz certo clichê, brasileiros não são tão esforçados assim, desistem com bastante facilidade e não aguentam muita pressão. Quem nunca começou um curso ou uma faculdade com sala cheia e depois de pouco tempo viu que ela já estava pela metade, ou até menos, por exemplo?



domingo, 28 de abril de 2013

Lista com os Vencedores do Troféu Imprensa 2013


No dia 28 de abril será apresentado a gravação do Troféu Imprensa 2013 com a apresentação de Silvio Santos. Porém a lista dos vencedores foi divulgada por acidente no site do SBT no dia 26, sexta-feia, dois dias antes do programa e logo foi retirada do ar, porém quem é mais rápido conseguiu pegar as informações e o Coluna Blah mostra a vocês a lista com os vencedores que parecem estar de acordo, pois ainda não sabemos quem disputou cada categoria, mas ao ver os prêmios para a novela Avenida Brasil vimos que não poderia ter ocorrido zebras.



Confira a lista completa de vencedores:

 

Melhor Programa Infantil
Carrossel Animado com Patati Patatá (SBT)

Melhor Cantora
Paula Fernandes

Melhor Jornal de TV
Jornal do SBT (SBT)

Melhor Ator
Murilo Benício por Tufão da novela “Avenida Brasil” – Rede Globo

Melhor Música
Esse Cara Sou Eu – Roberto Carlos

Melhor Programa de Entrevistas
Agora É Tarde (Band)

Melhor Programa de Auditório
Programa Eliana (SBT)

Melhor Atriz
Adriana Esteves por Carminha de “Avenida Brasil” (Rede Globo)

Melhor Programa Jornalístico
Conexão Repórter (SBT)

Melhor Programa Humorístico
A Praça É Nossa (SBT)

Melhor Novela
Avenida Brasil (Rede Globo)

Melhor Animadora ou Apresentadora de TV
Xuxa (Globo)

Melhor Comercial de TV
Skol – Agência: F/Naszca Saatchi

Revelação
Jean Paulo Campos (Cirilo de “Carrossel”, do SBT)

Melhor Animador ou Apresentador de TV
Rodrigo Faro (Record)

Melhor Cantor
Luan Santana
Roberto Carlos

The Moment Music - Top 20 (ed. 255)


No The Moment Music  desta semana temos a permanencia da canção Ho Hey da banda The Lumineers no topo da parada e tem logo atrás Love Bites (So do I) que foi por várias vezes o topo da parada.


 
( 1 ) Ho Hey - The Lumineers [ = ] | 10 semanas | PP:1 [2X]
 





 
( 2 ) Love Bites (So do I) - Halestorm [ = ] | 13 semanas | PP:1 [7X]
 





 
( 3 ) Kiss You - One Direction [ = ] | 6 semanas | PP:2
 





 
( 4 ) Suit & Tie Justin Timberlake Feat. Jay Z [ = ] | 10 semanas | PP:4
 





 
( 5 ) Home - Phillip Phillips [ +1 ] | 11 semanas | PP:3
 





 
( 6 ) 93 Million Miles - Jason Mraz [ +1 ] | 7 semanas | PP:6
 





 
( 7 ) I Knew You Were Trouble - Taylor Swift [ -2 ] | 13 semanas | PP:1 [1X]
 





 
( 8 ) Glitter & Gold - Rebecca Ferguson [ = ] | 9 semanas | PP:3
 





 
( 9 ) Scream & Shout - Will I Am feat. Britney Spears [ +1 ] | 13 semanas | PP:7
 





 
(10) Don't You Worry Child - Swedish House Mafia Feat. John Martin [ +3 ] | 5 semanas | PP:10
 





 
(11) I Cry - Flo Rida [ -3 ] | 5 semanas | PP:5
 





 
(12) Diamonds - Rihanna [ -1 ] | 18 semanas | PP:1 [3X]
 





 
(13) Hold On - Alabama Shakes [ -1 ] | 4 semanas | PP:10
 





 
(14) Go Right Ahead - The Hives [ = ] | 9 semanas | PP:5
 





 
(15) Just Give Me a Reason P!nk feat. Nate Ruess [ RE ] | 3 semanas | PP:15
 





 
(16) Gold on the Ceiling - The Black Keys [ -1 ] | 13 semanas | PP:2
 





 
(17) Try - P!nk [ -1 ] | 16 semanas | PP:3
 





 
(18) Mirrors - Justin Timberlake [ +1 ] | 4 semanas | PP:18
 





 
(19) Locked Out Of Heaven - Bruno Mars [ -1 ] | 11 semanas | PP:9
 





 
(20) Here's To Never Growing Up - Avril Lavigne [ NEW ] | 1 semana | PP:20

sábado, 27 de abril de 2013

Os 10 filmes com maior número de erros


Por mais que a produção dos melhores filmes de todos tempos tentam, não conseguem deixar escapar alguns erros, alguns deles, campeões de bilheteria acabam pecando em algumas cenas, porém são erros como objetos que numa tomada está sobre uma mesa e numa outra tomada este obejto não se encontra lá, ou o ator que usa sua mão esquerda nos cabelos e numa outra tomada a mão direita está sobre os cabelos e de repente se vê uma gola na camisa que não havia.

Dos 10 filmes com maior número de erros todos eles foram um enorme sucesso e alguns, aliás, muitos erros foram notados e o site falhanossa.com é riquíssimo nestas informações e reuniu erros de centenas de filmes, mas veja a lista dos 10 e acesse o link para ver todos eles:


Após ver o Top 10 acesse e vejam os erros CLICANDO AQUI



01 - JURASSIC PARK, O PARQUE DOS DINOSSAUROS (274)



02 - TITANIC (242)



03 - HOMEM ARANHA (200)



04 -  MATRIX (200)



05 - KING KONG - 2005 (195)



06 - HARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABAN (190)



07 - HARRY POTTER E A CÂMARA SECRETA (149)



08 - O GLADIADOR (146)



09 - O SENHOR DOS ANÉIS - A SOCIEDADE DO ANEL (127)



10 - RESIDENT EVIL (125)


quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Sertanejo Universitário na era da imbecilidade monossilábica


Um movimento circular, no qual aquele que nada tem a oferecer intelectualmente alimenta com sua arte quem já se encontra morrendo de inanição cerebral


Rafael Teodoro
Especial para o Jornal Opção


Há uma tendência idiomática, estudada pelos gramáticos e linguistas, e mesmo constatável empiricamente, que consiste na ação do falante de abreviar as palavras. Assim, palavras longas são reduzidas ao longo do tempo. Exemplo clássico encontra-se no pronome “vocês”. Esta forma, tal como se encontra hoje registrada nos léxicos, nem sempre se pôde considerar “correta”. Em Portugal, a nação europeia da qual o Brasil herdou seu idioma oficial, houve um tempo em que o pronome de tratamento real era “vossa mercê”. Expressão longa, a passagem dos séculos tratou de vulgarizá-lo, abreviando-o. Hoje o escrevemos apenas como “vo­cê” — considerando-o plenamente aceitável nos rígidos quadrantes da gramática normativa culta.

Talvez a necessidade de fluidez nos diálogos possa explicar, ao menos em parte, esse movimento de “encurtamento” das palavras numa língua. O interlocutor apressado deseja exprimir suas ideias e sentimentos com rapidez. Logo, usa de vocabulário que lhe proporcione a celeridade almejada. E é aí que a abreviação encontra campo fértil para desenvolver-se, porquanto parece ser de fácil compreensão que palavras curtas propiciam agilidade a uma conversa. Nos tempos presentes, na afamada “era digital”, esse mo­­vimento, outrora secular, acelerou-se. Hoje é possível notar sem dificuldades o re­crudescimento do processo de abreviação das palavras de um dado idioma.

Para citar novamente o caso do “você”, nas redes sociais e nos programas de comunicação instantânea via internet, aquele pronome, cuja forma culta na atualidade já é uma redução da original, foi novamente “mutilado”, tornando-se um singelo “vc”. Idêntico fenômeno se observa no verbo “teclar”: quando usado na denotação de “acionar por meio de teclas”, o usuário da internet tem preferido um simples “tc”.

Essas transformações linguísticas, se de um lado operam-se nos rastros das consequências sociais da globalização — aquilo que o sociólogo Zygmunt Bauman chamou de “modernidade líquida” —, de outro decorrem de uma tentativa de estabelecimento de um signo linguístico capaz de comportar uma sociedade acelerada e sem freio.  Eis o “idioma da velocidade”.

O “idioma da velocidade”, dessa maneira, pode-se considerar como sendo o sistema de comunicação mediante o qual o interlocutor prioriza a ligeireza da interlocução: o diálogo deve ser rápido, fluido, “líquido”, mesmo que, para tal fim, seja preciso sacrificar regras comezinhas de sintaxe ou abreviar impiedosamente as palavras.

Um conceito obscuro no cancioneiro nacional

A ideia de “idioma da velocidade”, que ora estou a propor, encontrou terreno fecundo na música comercial brasileira. Especifi­camente, refiro-me ao gênero que se convencionou chamar de “sertanejo universitário” — atualmente dominante em todas as rádios do País.

O conceito de “sertanejo universitário” é dos mais obscuros do cancioneiro nacional. Trata-se de uma aparente “contradictio in terminis”, afinal, “sertanejo” remete à ideia de “sertão”, área agreste, rústica, visto que distanciada dos grandes centros urbanos. Já “universitário” é adjetivo que se liga incontinenti à “universidade”, isto é, espaços de difusão dos saberes científico e filosófico e que, o mais das vezes, situam-se justamente em áreas de intensa urbanização. Por isso, já houve quem quisesse definir “sertanejo universitário” como sendo o “caipira que passou no vestibular” ou “o cidadão urbano com origens no sertão”. Nenhum desses conceitos, é claro, corresponde à realidade. De “sertanejo” esse universitário não tem absolutamente nada. Cuida-se, sim, da juventude da cidade que decidiu colocar um chapéu de cowboy e “cair na balada”.

Do ponto de vista musical, o sertanejo universitário hoje é um gênero musical utilizado comumente para designar a fórmula da “música dançante feita para gente descerebrada”. É o correspondente hodierno, do século 21, ao que foi a axé music no fim do século 20, mais precisamente na década de 1990: a demonstração cabal de que o físico alemão Albert Einstein estava certo quando afirmou: “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, quanto ao universo, ainda não estou completamente certo disso”.


A década perdida da música brasileira

Recordando os tristes anos de 1990, a década perdida da música brasileira, o império da axé music na indústria fonográfica nacional proporcionou algumas das mais constrangedoras composições que alguém, su­postamente um ser racional, já foi capaz de escrever. Naqueles idos, expressões do quilate de “vai dançando gostoso, balançando a bundinha” tornaram-se símbolos de uma geração destruída pelo assédio constante da lógica hedonista do “prazer carnavalesco ininterrupto, curtição acéfala e exibicionismo de corpos plasticamente esculpidos na academia”. Era o princípio de uma tendência irrefreável, que só se acentuaria ao longo dos anos na música brasileira: a substituição do cérebro pelas nádegas. Era o começo da MIB: Música Imbecil Brasileira. O acrônimo de uma geração de jovens destruída pela estultice.

O grau de estupidez a que os ouvidos humanos foram submetidos nessa “idade das trevas” das rádios do País pode ser muito bem representado num dos hits do mais emblemático dos grupos surgidos no período. Refiro-me ao É o Tchan e a sua antológica “Na boquinha da garrafa”, sucesso radiofônico absoluto, cujas coreografias foram repetidas incessantemente em programas de auditório dominicais, com suas dançarinas calipígias “engatando” bem-sucedidas carreiras nas capas de revistas masculinas e no mundo das sub-celebrity. Vejamos: “No samba ela gosta do rala, rala. Me trocou pela garrafa. Não aguentou e foi ralar. Vai ralando na boquinha da garrafa. É na boca da garrafa.  Vai descendo na boquinha da garrafa. É na boca da garrafa”.

A letra dispensa comentários e, por si só, revela a mais absoluta falta de respeito próprio, menos de quem compôs e produziu o grupo — um empresário na tarefa de lucrar na indústria do kitsch —, mais da parte de quem anotou na sua biografia momentos de supremo constrangimento “ralando na boquinha da garrafa”.        

Quanto ao exibicionismo a que me refiro como caracterizador do período, este se notava na quantidade imensa de pessoas que passaram a trajar abadás multicoloridos qual uniformes denotativos de um suposto status citadino jovem, com os símbolos do “carnaval fora de época”. Havia mesmo uma hierarquia curiosa nas vestimentas: dependendo da cor do abadá, o sujeito era “playboy/patricinha” ou “pobre/povão”, pois já se sabia antecipadamente o preço elevado que se pagava para estar no bloco da “cervejada” ou dos “chicleteiros”, relegando o setor da “pipoca” para o vulgacho empobrecido. Foi também uma época de criatividade única no desenvolvimento de coreografias para as muitas “danças” que surgiam: do vampiro, da manivela, da tartaruga, do tamanduá, do morcego. Quase toda a fauna brasileira foi vilipendiada, digo, homenageada nessas composições.

Ivete Sangalo merece uma atenção especial. Originalmente vocalista da Banda Eva, seguiu o caminho para o qual todo “artista” de axé está direcionado: a carreira solo. Sangalo soube aproveitar como ninguém a catapulta. Carismática e muito bem assessorada, ela sabia que seu repertório grotesco não a sustentaria mais do que alguns verões fora de Salvador. Assim, tratou de cultivar uma imagem que a projetasse como cantora para além da axé music, que principiava a agonizar nas vendas das gravadoras. Hoje, contando com o apoio de quase toda a mass media brasileira, que a tem por “grande cantora”, é empurrada “goela abaixo” do público pela televisão, que lhe dá um espaço imenso nos principais canais abertos, sem contar os sucessivos apelos propagandísticos. Mas nem toda a máquina publicitária pode esconder a péssima qualidade do seu repertório, que não resiste a um exame qualitativo mais minucioso. "Carro velho", sucesso comercial na sua voz, revela bem o quão criativa é a leitura de mundo da cantora: “Cheiro de pneu queimado.  Carburador furado.  Coração dilacerado.  Quero meu negão do lado.  Cabelo penteado.  No meu carro envenenado.  Eu vou, eu vou, então venha.  Pois eu sei.  Que amar a pé, amor.  É lenha”.

Nos anos 2000, no entanto, a axé music entrou em colapso no mercado. Os carnavais fora de época (micaretas) foram aos poucos desaparecendo pela perda crescente de público. Os grupos “clássicos” do período deixaram de existir não por brigas de seus integrantes, mas pela simples falta de shows. O mercado usou e abusou da axé music enquanto era lucrativa. Quando deixou de sê-lo, descartou-a, substituída que foi, nas rádios comerciais, pelo forró universitário e pelo funk carioca (cuja nomenclatura correta é “batidão”). Nem mesmo o movimento da “suingueira”, capitaneado por “pérolas” do nível de “Re­bolation”, associado a um amplo apelo midiático que tem por diretriz espicaçar os “sucessos do carnaval”, conseguiu ressuscitar o declínio inexorável daquele gênero musical moribundo.

O jovem hedonista do século 21 no Brasil

Entretanto, o mercado, no capitalismo, nunca pode parar na sua incessante busca pela rentabilidade. Ele precisa encontrar novos meios de entretenimento que gerem lucros vultosos. A fórmula mais fácil disso é, indiscutivelmente, estimular a imbecilidade da juventude. Sem escrúpulos.

Os meios de comunicação de massa cumprem, então, o seu papel: associam a ideia de “ser jovem” com a de “ser um imbecil”, aqui entendido como um irresponsável, que não se importa com nada que não seja o próprio prazer, imediato, rápido, fluido, como deve ser a linguagem nos tempos da globalização digital.

O sertanejo universitário surge nesse contexto. Ele vem ocupar o espaço dos ritmos que se prestam a proporcionar “diversão sem compromisso”, expressão que não quer outra coisa senão mascarar a baixíssima qualidade da música produzida, além de servir como sentença de absolvição da mediocridade humana de quem ouve esse estilo. Entender o estereótipo do sertanejo universitário, dessa ma­nei­ra, afigura-se como sendo da mais alta relevância para a compreensão da ideia corrente do que é ser um jovem hedonista no século 21. É o desafio a que me proponho a partir de agora.

O perfil estereotípico do sertanejo universitário

Naturalmente, numa empresa dessa envergadura, precisarei recorrer às letras de algumas das composições mais re­presentativas do estilo. Cuida-se de analisar como pensam os grandes artistas do gênero para, ao final, ro­bustecer um juízo estético-sociológico sobre este conceito indecifrável do “sertanejo universitário”.

Nesse sentido, creio que uma das suas primeiras características é o desapego aos estudos. O sertanejo universitário é um hedonista por excelência. Seu adágio popular dileto, alçado à condição de mote da própria vida, é o clichê: “Pra que estudar se o futuro é a morte?”.

Desse modo, pode ser concebido como um jovem, de péssima formação intelectual e que, a despeito de cursar uma faculdade, não está nem um pouco preocupado com os estudos. Para ele, só existe a balada (o prazer imediato). É o que notamos na composição “Bolo doido”, da dupla “Guilherme e Santiago”: “Ai ai ai sexta-feira chegou! quem não guenta bebe leite e quem guenta vem comigo. Na sexta-feira o bar virou uma micareta.  Mulherada foi solteira e os meus amigos loucos pra beber.  Da faculdade eu fui pra festa tomar todas com a galera.  E fiz amor até amanhecer. Toquei direto, fui à praia com as gatinhas na gandaia.  Minha galera bota é pra ferver.  Segunda de madrugada, travado, cheguei em casa.  Sete horas acordei com uma ressaca, tinha prova pra fazer”.

Mas o sertanejo universitário, para levar uma vida de “baladeiro”, necessita de dinheiro, pois o vil metal tem o condão de, simultaneamente, torná-lo cliente especial da sociedade de consumo e despertar o interesse das garotas mais lindas da balada — verdadeiras empreendedoras no varejo dos relacionamentos humanos. Ele é, assim, um sujeito endinheirado. É o que se observa na composição “Ca­maro amarelo”, da dupla Mu­nhoz e Mariano: “Quando eu passava por você. Na minha CG você nem me olhava.  Fazia de tudo pra me ver, pra me perceber.  Mas nem me olhava. Aí veio a herança do meu ‘véio’.  E resolveu os meus problemas, minha situação. E do dia pra noite fiquei rico. ‘To’ na grife, ‘to’ bonito, ‘to’ andando igual patrão. Agora eu fiquei doce igual caramelo. ‘To’ tirando onda de Camaro amarelo. E agora você diz: vem cá que eu te quero.  Quando eu passo no Camaro amarelo”.

Já sabemos, portanto, que o sertanejo, do tipo universitário, é jovem, de posses, sai da faculdade com seu Camaro amarelo direto para a balada e “bota a galera pra ferver”. Há quem lhe custeie os estudos. E, ainda que ao final de quatro ou cinco anos saia da faculdade no nível de um analfabeto funcional, seus genitores são suficientemente influentes para arranjar-lhe uma boa posição na iniciativa privada ou mesmo no serviço público.

O sertanejo universitário é sujeito destemido, porém sensível. Tem o dom da poesia in­crustado nas suas veias. Na balada, este santuário da “pegação da mulherada”, sente a verve aflorar com facilidade, produzindo versos riquíssimos, como os que se notam na composição “Ai se eu te Pego”, do cantor Michel Teló: “Sábado na balada. A galera começou a dançar. E passou a menina mais linda.  Tomei coragem e comecei a falar. Nossa, nossa. Assim você me mata.  Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego”.

De fato, é preciso ser muito perspicaz para rimar “dançar” com “falar”. Sobretudo, me impressiona a profundidade dos versos: quando passa a menina mais linda, ele toma coragem e fala. É um movimento controlado, premeditado. O eu lírico “toma coragem” e “parte para a caça” na balada. Inspirado pela beleza da garota, ele se aproxima e a corteja de uma maneira que qualquer mulher, de Carla Perez a Susan Sontag, sentir-se-ia enamorada: “Ai se eu te pego”, “ai se eu te pego”, ele repete à exaustão o verso aos ouvidos da “garota mais gostosa”.        

Contudo, talvez a característica mais significativa desta personagem — o sertanejo universitário — seja mesmo a preferência pelo “idioma da velocidade”. Sertanejo que é sertanejo universitário evita a prolixidade; é sucinto, direto, objetivo. Sua linguagem despreza floreios verbais, construções frasais longas, vocábulos de difícil entendimento. Dado o portento de seu talento poético, ele acentua a desnecessidade do vocabulário complexo, adepto que é da lógica do “dizer muito com muito pouco” ou do “falar fácil é que é difícil”. Conhecedor profundo da fonologia da gramática da língua portuguesa, ele lança mão do rico alfabeto fonético do idioma românico-galego e, conjugando-o com seu ideal filosófico de concisão e com as técnicas redacionais modernas que enaltecem o “texto enxuto”, passa a compor valorizando a mínima emissão de voz na entonação dos seus versos, economizando em palavras o que pode expressar, em seu entender, perfeitamente com vocábulos monossílabos. É daí que nasce a tendência manifesta das composições do estilo em priorizar a vocalização de uma única sílaba. Exemplificativamente, temos: “Eu quero tchu, eu quero tcha”, de João Lucas e Marcelo: “Eu quero tchu, eu quero tchã. Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tchã. Tchu tcha tcha tchu tchu tchã”.

“Eu quero tchu, eu quero tcha” é, sem dúvida, um dos mais formidáveis exemplos de como se pode economizar palavras, de como se pode fundir o dígrafo consonantal “ch” com o “t” e uma vogal (“a” ou “u”) e criar um hit nacional. O significado poético-filosófico do “tchu” e do “tcha” na composição também merece registro: o eu lírico cria um jogo de contrastes, antitético como as leis da dialética, onde o “tchu” só existe para o “tcha”, de modo que não pode haver “tcha” sem “tchu” nem “tchu” sem “tcha”. Daí o porquê de invocar-se as expressões alternadamente, silabando-as na velocidade da luz: “Tchu tcha tcha tchu tchu tchã”.

Na mesma linha vem a composição “Tchá tchá tchá”, cantada por Thaeme e Thiago: “Ai que vontade, ai que vontade que me dá.  De te colocar no colo e fazer o tchá tchá tchã. Tchá tchá tchá, Tchá tchá tchã. Tchá tchá tchá, Tchá tchá tchã. De beijar na sua boca fazer o tchá tchá tchã. Tchá tchá tchá, Tchá tchá tchã. Tchá tchá tchá, Tchá tchá tchã.  De beijar na sua boca e fazer o tchá tchá tchã”.

Outro exemplo notável do uso de monossílabos é observável em “Lê lê lê”, de João Neto e Fre­derico. Vejamos: “Sou simples. Mas eu te garanto. Eu sei fazer o Lê lê lê. Lê lê lê. Lê lê lê. Se eu te pegar você vai ver.  Lê lê lê. Lê lê lê”.

Mais uma vez temos o eu lírico usando de monossílabos, economizando em palavras, porque riqueza vocabular tornou-se algo desprezível. Sendo possível conotar com um mero “lê”, por que falar mais? O “lê, lê, lê”, no entanto, guarda uma mensagem subliminar perigosa: se tomado isoladamente na segunda pessoa do imperativo afirmativo, pode vir a constituir-se em ordem para leitura. Nada mais distante do que pretende o compositor e a “filosofia de vida” que a­nima o sertanejo que frequenta a universidade. Logo, é preciso apreender o “lê lê lê” de maneira contextualizada, ou seja, como registro onomatopaico que emula o sentimento de auto compensação libidinosa do eu lírico diante da vergonha que é, numa sociedade de consumo, ter uma condição financeira oprobriosa.

A era da imbecilidade monossilábica

A partir das breves linhas expostas acima, penso que o leitor já se encontra habilitado a conceituar este personagem enigmático do cancioneiro nacional: o sertanejo universitário. Trata-se de um modelo hedônico de uma sociedade capitalista hedonista, marcadamente voltado ao consumo, onde ser um “idiota”, um “imbecil completo”, não só não é motivo de desonra — própria e familiar — como se consubstancia num status socialmente tolerado (diria mesmo instigado). É o estereótipo desejável da sociedade globalizada por relações líquidas sob o elo do idioma da velocidade: no falar, no vestir, no relacionar-se, tudo que se refere ao gênero humano passa numa piscadela. Na música, não é diferente. Predomina o sertanejo universitário como o modelo supremo da juventude irresponsável, mediocrizada, de baixíssimo nível cultural. As composições são cunhadas no esteio da pobreza vocabular de quem as escreve, mas também de quem as canta — em ambos os casos denunciando a mais absoluta falta de leitura. É um autêntico movimento circular, no qual aquele que nada tem a oferecer intelectualmente alimenta com sua arte quem já se encontra morrendo de inanição cerebral.

Por essas razões é que me sinto autorizado a declarar que, depois da hecatombe cerebral que a axé mu­sic proporcionou na década de 1990, contribuindo decisivamente na deseducação do povo brasileiro com seus versos de “balançando a bundinha” e “boquinha da garrafa”, o sertanejo universitário, gestado pela indústria fonográfica em crise, desponta como o meio mais fácil de lucrar em cima do desejo hedonístico, cotidianamente instigado pelos meios de comunicação, que impele o jovem a aproveitar a vida a qualquer preço, de qualquer maneira, custe o que custar — incluindo o próprio senso do ridículo daqueles aos quais falta massa encefálica para perceber o quão patético é idolatrar “artistas” incapazes de compor com vocábulos polissílabos. É quando aos olhos de uma garota, na balada, torna-se “bonito” ser um completo idiota. Com o sertanejo universitário, a MIB entrou definitivamente na “era da imbecilidade monossilábica”.

Rafael Teodoro é advogado e músico.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Thor 2: O Mundo Sombrio - Primeiro Trailer


Os super-heróis da Marvel estão com tudo. Depois de Homem de Ferro 3 que estreia no dia 26 de abril nos cinemas, chegará em novembro, a continuação Thor 2: O Mundo Sombrio.

Dirigido por Alan Taylor (Game of Thrones), o longa ganhou seu primeiro trailer e animou os fãs. Com muita ação e um show de efeitos especiais, percebemos que a continuação de Thor está à altura do que foi o primeiro.

Quanto à trama, Thor precisa salvar a Terra e todos os Nove Reinos de um inimigo sombrio que antecede o próprio universo. Mas uma raça antiga, liderada pelo vingativo Malekith, retorna para afundar novamente o universo em trevas. Diante de um inimigo que nem Odin e Asgard podem combater, Thor deve embarcar em sua viagem mais perigosa e pessoal, que o reunirá com Jane Foster e o forçará a sacrificar tudo para salvar todos.

Confira o trailer legendado:


domingo, 21 de abril de 2013

The Moment Music - Top 20 (ed. 254)


No  The Moment Music desta semana temos uma surpresa, uma nova canção chega ao topo e de maneira surpreendente, a canção Ho Hey da banda de folk The Lumineers que subiu muito bem para a primeira colocação. Nenhuma canção saiu e nem entrou, veja a parada:



( 1 ) Ho Hey - The Lumineers [ +15 ] | 9 semanas | PP:1 [1X]






( 2 ) Love Bites (So do I) - Halestorm [ -1 ] | 12 semanas | PP:1 [7X]






( 3 ) Kiss You - One Direction [ -1 ] | 5 semanas | PP:2






( 4 ) Suit & Tie Justin Timberlake Feat. Jay Z [ = ] | 9 semanas | PP:4






( 5 ) I Knew You Were Trouble - Taylor Swift [ -2 ] | 12 semanas | PP:1 [1X]






( 6 ) Home - Phillip Phillips [ +2 ] | 12 semanas | PP:3






( 7 ) 93 Million Miles - Jason Mraz [ +2 ] | 6 semanas | PP:7






( 8 ) Glitter & Gold - Rebecca Ferguson [ -3 ] | 8 semanas | PP:3






( 9 ) I Cry - Flo Rida [ -3 ] | 4 semanas | PP:5






(10) Scream & Shout - Will I Am feat. Britney Spears [ -3 ] | 12 semanas | PP:7






(11) Diamonds - Rihanna [ = ] | 17 semanas | PP:1 [3X]






(12) Hold On - Alabama Shakes [ -2 ] | 3 semanas | PP:10






(13) Don't You Worry Child - Swedish House Mafia Feat. John Martin [ +1 ] | 4 semanas | PP:13





(14) Go Right Ahead - The Hives [ -1 ] | 8 semanas | PP:5






(15) Gold on the Ceiling - The Black Keys [ -3 ] | 12 semanas | PP:2






(16) Try - P!nk [ -1 ] | 15 semanas | PP:3






(17) Good Time - Owl City & Carly Rae Jepsen [ = ] | 4 semanas | PP:15






(18) Locked Out Of Heaven - Bruno Mars [ +1 ] | 12 semanas | PP:9






(19) Mirrors - Justin Timberlake [ -1 ] | 3 semanas | PP:18




 

(20) 22 - Taylor Swift [ = ] | 2 semanas | PP:20
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