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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Anitta é capa da revista Top Magazine



Uma das grandes artistas musicais de 2017, Anitta é capa da revista Top Magazine para o mês de dezembro. A página da revista já a destaca ela como um dos grandes nomes do ano e a vemos belíssima na estampa da capa que focam sempre o rosto de suas estrelas.


sábado, 25 de novembro de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Sobrevivendo no Inferno' - Racionais MC's (1997)



O Rap é um dos estilos musicais mais conhecidos no mundo, sendo que nos Estados Unidos estão grandes artistas que tem sua canções tocadas em vários países pelo mundo. Aqui no Brasil o Rap Internacional tem sempre espaço e geralmente faz mais sucesso que nosso Rap que tem qualidade e traz grandes canções e álbuns, porém na minha opinião o grande momento do Rap Brasileiro foi nos anos 90 até o início dos anos 2000 com a aparição de grandes artistas, grandes discos. Era um momento de muitos que faziam Rap por hobbie ou  para ganhar dinheiro em pequenos shows nas periferias das grandes capitais aparecer e entrar na onda que crescia muito e que infelizmente na atualidade ouvimos pouco. Na série Grandes Discos Brasileiros vamos lembrar de talvez o melhor grupo de Rap Nacional que temos e que até hoje são reverenciados que são os Racionais MC's que surgiu em 1988 e até hoje influencia novos artistas do estilo musical.



E se tratando de Rap Nacional e Racionais MC's o disco que mais marcou este movimento e a década de 90 e a história da música brasileira é Sobrevivendo no Inferno lançado em dezembro de 1997 e até hoje, (acredite), toca em diversos lugares por onde percorro, seja no fone de ouvido de um amigo ou em arquivo dentro de um pen drive, mostrando de fato o quão é importante este álbum.

O álbum foi gravado de forma independente pela gravadora Cosa Nostra e era seu quinto trabalho de estúdio que contou com a produção de Gertz Palma e pelos integrantes dos Racionais. A maioria das composições eram de responsabilidade de Edi Rock e Mano Brown.




O disco foi um fenômeno de sucesso, chegando a ultrapassar a marca de 1,5 milhões de cópias vendidas, porém nesta época eu presenciei muitos com o álbum pirata em forma de CD mídia ou em fita K7 que eram vendidas a preços bem pequenos e por conta disso o acesso ao Sobrevivendo no Inferno foi fácil, mas se você não tinha o álbum poderia ouvir em som ambiente pela vizinhança ou nos carros que queriam demonstrar seu bom gosto e o orgulho de se sentir representado pelas letras e melodia.

As letras falavam do cotidiano e de relatos da realidade das pessoas que viviam na periferia, sobretudo na periferia paulistana onde eles citam bairros da cidade ou até mesmo de cidades próximas da Grande São Paulo. Algumas composições chamaram a atenção por conta de alguns personagens centrais de cada canção como um detento, um jovem que cresceu na periferia e não teve oportunidades e entrou no mundo do crime, um jovem que foi vitima do crime, entre outros.


Para Mano Brown, o Brasil vivia uma época de cegueira na época do lançamento do disco. "Quando o Racionais veio falando o óbvio, os cara: 'Nossa os cara é foda'. Foda nada, eu era semianalfabeto, estava falando o óbvio. 'Os cara é gênio.' Gênio o que, malandro? Eu saí do primeiro colegial porque eu não aprendia. Eu nunca fui porra nenhuma."





Em 1998 o Estado de São Paulo e logo depois o restante do Brasil não parava de ouvir em seus aparelhos de som e walkman "Diário de um Detento", considerada uma canções de Rap mais importantes da história. A canção foi escrita por Mano Brown com contribuição do ex-detento Jocenir. A letra da música aborda a rebelião do presídio do Carandiru, ocorrida em 2 de outubro de 1992, quando 111 presídiários foram mortos pela polícia em evento que ficou conhecido como Massacre do Carandiru. A canção ganhou um clipe que foi bem televisionado na MTV, tanto que eles ganharam o VMB e fizeram um show inesquecível para o canal.

Outra canção importante e de sucesso foi "Capítulo 4, Versículo 3" que foi escrita por Edy Rock, Ice Blue e Mano Brown. A canção tem a presença de textos bíblicos, assim como na canção "Genesis" que é a intro desta faixa. A canção cita a realidade de algumas pessoas da periferia em diversas situações com diversas pessoas, passando por momentos bons e ruins.


Parte do encarte do disco

Uma das canções que mais me chama a atenção pela criatividade é "Tô Ouvindo Alguém me Chamar". A canção relata a história de muitos jovens que crescem na periferia e entra no crime por falta de oportunidades e de uma política pública para estas pessoas. Guina é o personagem principal da trama e muitos relatos é narrados como seu primeiro crime, até ser baleado.

"Rapaz Comum" é outra faixa que achei muito criativa e uma das mais emocionantes. Se trata de uma pessoa que  foi baleada e sente a presença de pessoas e sente que está partindo. No fim da canção ele já nota que tornou um espírito e o vê no seu sepultamento.

"Fórmula Mágica da Paz" foi composta ainda em 1996 por Mano Brown que expressava um dos seus problemas na Cohab que era o problema de moradia que lhe afetava. A canção também retrata a lealdade do lugar de onde veio e a possibilidade de viver no lugar mesmo com graves problemas sociais, mas no fim muitos querem sair deste lugar.


Faixas


Faixa Título Compositor(es)



1
Jorge da Capadócia
Jorge Ben Jor
2
Genesis (Intro)
Mano Brown
3
Capítulo 4, Versículo 3
Mano Brown
4
Tô Ouvindo Alguém me Chamar
Mano Brown
5
Rapaz Comum
Edi Rock
6
... (instrumental)
Edi Rock
7
Diário de um Detento
Jocenir; Mano Brown
8
Periferia é Periferia (Em Qualquer Lugar)
Edi Rock
9
Qual Mentira Vou Acreditar?
Edi Rock; Mano Brown
10
Mágico de Oz
Edi Rock
11
Fórmula Mágica da Paz
Mano Brown
12
Salve
Ice Blue; Mano Brown



Ouça o Disco



Gal Costa é capa da Marie Claire de Novembro


Uma das maiores cantoras de todos os tempos Gal Costa é capa da Marie Claire da edição de  Novembro.

Musa inspiradora da Tropicália, Gal Costa falou sobre um assunto que é natural e ao mesmo tempo inquietante para si, o corpo. Com 72 anos, a cantora diz não ter levado susto ao chegar aos 70, no entanto, a preocupação em não engordar é constante, já que tem tendência.


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Crítica | Liga da Justiça



Estreou nos cinemas o filme Liga da Justiça, considerado um dos filmes mais esperados do ano, porém muitos fãs da DC e de filmes de heróis em geral não estava com boas expectativas perante ao longa, por causa do filme Batman vs Superman que não foi tão aprovado e por causa das prévias que surgiam pela internet.

O filme mostra como os grandes heróis da DC se juntaram para formam juntos uma equipe e isso começou por causa de ameaças de um novo inimigo que renasceu após anos e sua ameaça era enorme.

O filme tem um roteiro até bem retratado e conseguimos compreender muito bem a história com seu começo, meio e fim, porém o filme peca em alguns momentos na forma de mostrar algumas cenas, em alguns casos vimos cenas que não foram tão bem atuadas e vimos algumas tentativas até frustradas de levar algumas cenas para o humor.




Para quem é fã do Batman deve ter se decepcionado, pois nunca vi o herói pouco atuante, parecia que ele estava iniciando seu fim de carreira e nas cenas das grandes batalhas suas habilidades eram um pouco desnecessárias. A atuação do Flash também não achei tão convincente e saiu dele a maioria das partes de humor com algumas piadas que não achei tão boas. Talvez as melhores atuações foram da Mulher Maravilha que já vem seguindo uma boa trilha desde que estreou e gostei da atuação de Cyborg que teve mais dramaticidade na sua apresentação.

É um filme bom, um pouco acima da média, mas faltou aquela dramaticidade que acostumamos com a DC e acho que os filmes da produtora está querendo de fato seguir um novo padrão nos seus roteiros e diálogos, mas precisa acertar em alguns pontos.



3/5


sábado, 18 de novembro de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Gal Tropical' - Gal Costa (1979)



Vamos voltar a falar de Gal Costa aqui na série Grandes Discos Brasileiros, isso porque a cantora é uma das maiores de todos os tempos aqui no Brasil e tem uma coleção de discos impressionantes e em sua maioria sempre elogiados pela crítica e público, por isso falar de apenas um ou dois discos de sua carreira é pouco.




No começo dos anos 70, Gal Costa seguia cantando e se apresentando de uma forma mais Hippie e era considerada uma musa deste estilo e comportamento que misturava música, vestuário, filosofia e apresentações de arte. No fim dos anos 70, Gal estava num processo de mudança em sua carreira que já começaria em 1978 quando falei do álbum Água Viva que foi um de seus marcos, porém o ano de 1979 fomos surpreendidos pelo complemento desta sua mudança e ela passou a ser uma outra artista, porém com a mesma voz e forma de interpretar, mas mudou seu comportamento com o lançamento do disco Gal Tropical que é o disco que estamos destacando nesta publicação que foi lançado em julho de 1979 quando ela tinha 34 anos de idade.


Publicação da Veja destacando sua nova mudança musical

Foto da contracapa do disco

Gal Tropical surgiu através de shows onde Gal interpretava canções de discos anteriores e aos poucos ela colocaria no seu repertório as novas canções e também mudava seu figurino. Naquela época os shows brasileiros eram mais temáticos e tinham características de acordo com o que o artista tinha como proposta e envolvia sempre um figurino, cenário e claro as canções e o Gal Tropical fez tanto sucesso de público e crítica que veio a ideia deste disco.




O disco quando vemos a capa chama a atenção pelas cores fortes e também as flores que Gal usa. Segundo o jornalista Tárik de Souza em uma entrevista com a Gal Costa ele intitula essa sua mudança como se ela fosse uma nova Carmem Miranda, usando flores na cabeça, vestido e salto alto e a própria Gal concorda até porque ela regravou "Balancê" que foi interpretada por Carmem em 1938 e na voz de Gal ganhou uma nova roupagem e fez tanto sucesso que foi uma das canções mais tocadas no Carnaval de 1980.




O disco teve a produção de Guilherme Araújo, Roberto Menescal e contou com um grande time de compositores como Luiz Melodia, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Dorival Caymmi, Tom Jobim, Caetano Veloso, entre outros. 

A recepção da crítica foi a melhor possível, elegendo Gal Tropical como um dos melhores lançamentos de 1979 e um dos melhores discos da carreira de Gal Costa e o sucesso de público foi tão grande que ultrapassou a marca de um milhão de cópias vendidas.

O disco abre com a canção "Samba Rasgado" que também foi interpretado na voz de Carmem Miranda, porém não fez tanto sucesso como foi com Gal Costa. A canção é gostosa de ouvir, pois vem num swing muito bom e é legal ouvir as guitarras neste trabalho.

"Noites Cariocas (Minhas Noites sem Sono)" é talvez a única canção que ainda não era conhecida pelo público, seja qual for o intérprete. A canção é um samba canção ótimo de ouvir.




A canção "Índia" já tinha sido lançado por Gal Costa no disco de mesmo nome e voltou em Gal Tropical, mas numa nova roupagem com o ritmo mais lento, mais baixo, num tom mais sussurrante e intimista.

Uma das minhas cações favoritas de Gal é "Força Estranha" e ela interpretou de uma forma bem diferente de outros interpretes como Roberto Carlos. Na sua versão ouvimos apenas sua voz e um violão, tornando-a mais intimista.

Gal interpreta como um bolero a canção "Olha" e deixou perfeita na sua versão. "Juventude Transviada" também teve outra roupagem, tornando-a até melhor na versão do próprio autor, Luiz Melodia. 

O disco fecha com a faixa "Meu Nome É Gal" que foi escrita por Roberto e Erasmo Carlos para homenageá-la e a deu de presente. No show Gal Tropical no momento que toca esta música acontece uma espécie de duelo entre os agudos de Gal Costa com as guitarras do música que estava presente, tornando algo único.


Faixas

Faixa Título Compositor(es)



1
Samba Rasgado
Portello Juno, Wilson Falcão
2
Noites Cariocas (Minhas Noites sem Sono)
Hermínio Bello de Carvalho, Jacob do Bandolim
3
Índia
José Fortuna
4
Estrada do Sol
Dolores Duran, Tom Jobim
5
A Preta do Acarajé
Dorival Caymmi
6
Dez Anos
Lourival Faissa
7
Força Estranha
Caetano Veloso
8
Olha
Roberto Carlos, Erasmo Carlos
9
Juventude Transviada
Luiz Melodia
10
Balancê
João de Barro, Alberto Ribeiro
11
O Bater do Tambor
Caetano Veloso
12
Meu Nome É Gal
Roberto Carlos, Erasmo Carlos



Ouça o Disco



sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Matita Perê' - Tom Jobim (1973)


Um dos maiores músicos da história do Brasil com certeza é Tom Jobim que dedicou toda sua vida musical baseado na qualidade, relevância e na alta performance de suas composições, seja nas letras e também na parte instrumental onde ele trabalhava muito para que a perfeição fosse alcançada. E falaremos de um de seus trabalhos aqui no Grandes Discos Brasileiros.



O disco que iremos destacar é Matita Perê, lançado em 1973 e é considerado um dos grandes discos da história da música brasileira por muitos críticos e um dos favoritos pelos seus fãs.

Tom Jobim quando chegou nos anos 70 era considerado um dos grandes nomes da música brasileira por conta de sua contribuição principalmente com a Bossa Nova que conseguiu atravessar as fronteiras e foi sucesso nos Estados Unidos e na Europa.




Tom Jobim mesmo tendo seu nome cravado como um dos melhores do Brasil quis fazer algo diferente e que causasse mais impacto e por conta disso ele passou a estudar e se aprofundar ainda mais seus conceitos sobre música  e passou a pesquisar e realizar experimentos.

Matita Perê nasceu graças a influências de compositores eruditos, principalmente Villa-Lobos e Debussy, Tom Jobim prosseguiu gravando e compondo músicas vocais e instrumentais de rara inspiração, juntando harmonias do jazz (Stone Flower) e elementos tipicamente brasileiros, fruto de suas pesquisas sobre a cultura brasileira. 



O disco tinha que funcionar de uma forma bem mais suave que nos levasse a uma viagem sem sustos, então a produção musical tinha que trabalhar muito bem em sintonia de uma forma mais cálida, dedilhando cada nota de forma doce e mais leve e conforme Tom Jobim interpretasse as canções sua voz tinha que seguir o padrão instrumental e o casamento foi perfeito.

O disco possui apenas 8 faixas, mas boa parte destas faixas tem mais tempo que o normal e a faixa mais longa é "Crônica da Casa Assassinada"  que tem sub faixas formando assim uma canção completa de dez minutos. Esta canção tem uma sonora bem fluída, sinfônica, lembrando como se estivéssemos na natureza.



A canção que muitos conhecem é "Águas de Março" que é na minha opinião uma das cinco melhores músicas da história da MPB. Muitos tem a lembrança desta canção com o dueto entre Tom e Elis Regina, mas esta faixa foi lançada inicialmente em Matita Perê, apenas na voz de Tom. A canção foi composta por Tom Jobim em março de 1972. O tema começou a ser trabalhado ao violão em seu sítio e a inspiração para "Águas de Março" surgiu ao final de um dia cansativo de trabalho provocado pelo trabalho deste disco, de onde decorrem os primeiros versos "é pau, é pedra, é o fim do caminho".

Outra canção de grande sucesso deste disco e de sua carreira é "Ana Luiza" que é uma composição que acho espetacular. Ela foi idealizada em um dia chuvoso, quando uma jovem entrou no bar onde estava Tom Jobim. O maestro estava na companhia de Chico Buarque e Carlinhos de Oliveira. Essa moça alta e bonita, que correu para a varanda do restaurante para se proteger da chuva, foi mais uma das musas inspiradoras do maestro. Anos depois, Tom casou com Ana Lontra Jobim e nasceu Luíza. O compositor recordava que tinha composto uma música premonitória. A canção "Luíza" foi feita antes do nascimento da filha.

Para o crítico musical Zuza Homem de Mello, "Matita Perê é um disco que pouco a pouco foi sendo compreendido, entendido e principalmente admirado. É um marco na carreira de Tom Jobim". E realmente há informações que este disco não foi tão aceito, já que seus ouvintes eram acostumados com outro estilo, mas ao passar dos anos este disco passou a ser aclamado.


Faixas

Faixa
Título Compositor(es)




1
Águas de Março  Tom Jobim
2
Ana Luiza  Tom Jobim
3
Matita Perê  Tom Jobim / Paulo César Pinheiro
4
Tempo do Mar  Tom Jobim
5
The Mantiquera Range  Paulo Jobim / Ronaldo Bastos
6
Crônica da Casa Assassinada

a Trem Para Cordisburgo  Tom Jobim

b Chora Coração  Tom Jobim / Vincius de Moraes

c Jardim Abandonado  Tom Jobim

d Milagre e Palhaços  Tom Jobim
7
Um Rancho nas Nuvens  Tom Jobim
8
Nuvens Douradas Tom Jobim




Ouça o Disco



quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Atriz Camila Queiroz é capa da revista Women`s Health Brasil de novembro


Uma das mais belas atrizes da atualidade, Camila Queiroz é capa da revista Women`s Health Brasil da edição do mês de novembro.

A atriz atualmente está na novela Pega Pega, na TV Globo e nesta edição ela fala da sua preguiça que tem atualmente em malhar e também fala que o tempo e por conta da fama evita caminhar que era algo que a musa fazia muito em Nova York.






segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Rafa Brites é capa da Revista Boa Forma do mês de novembro



A modelo, apresentadora e repórter Rafa Brites é capa da Revista Boa Forma do mês de novembro. Ela posa na capa junto ao seu filho, Rocco, de 9 meses. Nesta edição Rafa fala de como mantém sua forma depois da sua gravidez e dá dicas de saúde.




sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Marina Ruy Barbosa é capa da revista Joyce Pascowitch de novembro


Uma das atrizes mais prestigiadas e consideradas uma das mais belas da TV, Marina Ruy Barbosa é capa da revista Joyce Pascowitch de novembro.

Nesta edição a  atriz fala de sua vida profissional e dos novos trabalhos que fará na TV no ano de 2018. Outro assunto é a vida pessoal, pois Marina casou recentemente e fala da vida a dois.





quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Selvagem?' - Os Paralamas do Sucesso (1986)



Uma das maiores bandas de Rock Brasileiro será homenageada na série Grandes Discos Brasileiros. Na década de 80 com a efervescência do Rock aqui no Brasil muitas bandas apareceram, e foram muitas mesmo, tornando uma tendência que hoje é visto como um dos maiores movimentos que tivemos na nossa música que foi apelidada de BRock ou Rock 80 e uma das bandas que mais se destacaram foi Os Paralamas do Sucesso que lançou no mercado discos inesquecíveis e até hoje eles estão em atividade, tocando o seu melhor e com trabalho novo.




Entre tantos ótimos trabalhos que a banda lançou não sabia qual falar, mas irei falar de pelo menos quatro se der tudo certo, mas vamos começar pelo disco Selvagem? lançado no ano de 1986 que mostrava uma maturidade da banda com letras mais politizadas, mas sem perder aquele humor dos dois primeiros trabalhos.

Este disco já estava no planejamento da banda, mas por conta de um acidente de carro envolvendo o baterista João Barone, a banda resolveu dar um tempo nos palcos e começar de vez a planejar o novo trabalho desde a composição até a mixagem final.

A primeira música já pensada foi "Alagados" que é um dos maiores clássicos da banda e a canção surgiu após ensaios na casa da Vovó Ondina que se tornou famosa por abrigar Bi Ribeiro, Herbert Vianna em sua casa, aliás ela era avó de Bi. A canção surgiu através de discos que os dois ouviram e todos eles eram de reaggae e logo a letra foi nascendo e o trio finalizou e abriria o disco Selvagem?.




O disco todo tem uma influência do Reggae e do Ska, que são ritmos que a banda gostava de trazer em seus discos e faziam isso com muita segurança, tanto que a gravadora teve que se ajustar e trabalhar melhor na produção por ser um estilo que ainda engatinhava aqui no Brasil, mas por ser o terceiro disco todos estavam mais familiarizados e quem produziu foi Liminha que sempre destaco como um dos maiores produtores que temos.

A capa do disco, criada por Ricardo Leite, mostra o irmão do baixista Bi Ribeiro, Pedro Ribeiro, em um acampamento numa área de cerrado em Brasília, onde hoje há um condomínio residencial. A foto foi tirada após uma semana em que eles estavam sem tomar banho e sem comer direito. Antes mesmo de qualquer faixa ser composta, a banda já havia decidido que aquela seria a capa do álbum.

Havia uma expectativa muito grande perante ao lançamento deste disco e isso era algo muito bom naquela época, mas o trio não curtia muito esta história de expectativa sobre um trabalho.

Quando o disco foi lançado em abril de 1986 uma emissora de rádio, chamado Cidade Carioca tocou Selvagem? inteiro na sua programação sem intervalo comercial e isso gerou muitas ligações de fãs elogiando o trabalho e outros criticando por falta mais Rock nas faixas e Herbert Vianna se atentou a todas as críticas.




Muitas canções fizeram sucesso deste disco e tiveram impacto nas paradas de sucesso e nos shows dos Paralamas, mas acredito eu que "Alagados" foi o maior sucesso deste disco.

A canção "A Novidade" é de composição de Gilberto Gil e é uma bela letra que tem um tema bem politizado e que mostra muito bem no refrão. A canção foi um enorme sucesso com a banda.

"Selvagem" segue uma linha de letra bem politizada e mostra formas de se fazer protesto a partir de grupos que a banda mostra como a polícia, o governo, a cidade e os negros.

Os Paralamas surpreendeu com a regravação de "Você", canção imortalizada pelo Tim Maia, mas muito bem interpretada pela banda e ficou com uma linda melodia, deixando a letra voltar a ser cantada e tocada bastante nas rádios.

Uma das minhas favoritas, a canção "Melô do Marinheiro" faz lembrar aquelas canções mais humoradas que eles colocaram nos dois primeiros discos. O refrão foi um dos mais cantados naquela época e até hoje num lapso de memória a canção vem na mente.


Faixas

Faixa Título Compositor(es)



1
Alagados
Bi Ribeiro, Herbert Vianna e João Barone
2
Teerã
Bi Ribeiro, Herbert Vianna e João Barone
3
A Novidade
Gilberto Gil
4
Melô do Marinheiro
Bi Ribeiro, João Barone
5
Marujo Dub
Bi Ribeiro, João Barone
6
Selvagem" 
Bi Ribeiro, Herbert Vianna e João Barone
7
A Dama e o Vagabundo
Bi Ribeiro, Herbert Vianna
8
There's a Party
Herbert Vianna
9
O Homem
Bi Ribeiro, Herbert Vianna
10
Você
Tim Maia
11
Teerã Dub
Bi Ribeiro, João Barone



Ouça o Disco



Lista | Os 30 Melhores Filmes de Super-Heróis da História, segundo a Rotten Tomatoes



O site especializado em cinema, a Rotten Tomatoes elegeu os 30 Melhores Filmes de Super-Heróis da História de acordo com suas avaliações e notas finais já realizadas no decorrer dos anos.


O que é a Rotten Tomatoes?

É um website americano, agregador de críticas de cinema e televisão, sendo um dos mais seguidos, respeitados e de maior credibilidade no mundo. Geralmente outros sites e amantes do cinema usam este site como referência que avaliam o filme com uma nota finalizada com uma porcentagem e de acordo com o resultado ela recebe três menções, tais como Tomate Maduro e Tomate Podre.





O primeiro colocado foi o filme da Mulher Maravilha, estrelado pela atriz Gal Gadot e dirigido por Patty Jenkins. O filme foi um sucesso espetacular de público e de crítica que recebeu notas máxima em quase todos os sites e revistas.


Veja a lista do Top 30 abaixo:


01 – Mulher-Maravilha
02 – Logan
03 – Batman – O Cavaleiro Das Trevas
04 – Homem-Aranha: De Volta ao Lar
05 – Thor: Ragnarok
06 – Os Vingadores
07 – Homem de Ferro
08 – Capitão América – Guerra Civil
09 – Os Incríveis
10 – Lego Batman: O Filme
11 – Guardiões da Galáxia
12 – X-men: Dias de Um Futuro Esquecido
13 – Homem-Aranha 2
14 – Doutor Estranho
15 – Capitão América 2 – O Soldado Invernal
16 – Superman – O Filme
17 – Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
18 – Guardiões da Galáxia Vol. 2
19 – Operação Big Hero
20 – Homem-Aranha
21 – Deadpool
22 – X-Men: Primeira Classe
23 – Hellboy II: O Exército Dourado
24 – Batman Begins
25 – Homem-Formiga
26 – X-Men 2
27 – Poder sem Limites
28 – Superman 2 (1981)
29 – Homem de Ferro 3
30 – Capitão América: O Primeiro Vingador



terça-feira, 7 de novembro de 2017

01º "21" - Adele | Os 100 Melhores Álbuns Internacionais do Século XXI



Enfim chegamos ao topo da lista dos 100 Melhores Álbuns Internacionais do Século XXI. Primeiramente quero agradecer aos que visitaram, curtiram e compartilharam todas as postagens que fiz mostrando os melhores trabalhos musicais de 2000 até hoje.

Na primeira colocação ficou o álbum 21 da cantora londrina Adele e olha que não foi tão difícil fazer esta escolha, pois ou era este ou Back to Black para ser o grande vencedor.




Conheci este álbum logo após o sucesso de "Rolling in the Deep" que tocava bastante em emissoras de rádio Pop ou Pop Light Adultas. Logo quando lançou o segundo single eu já notei o potencial que poderia ter o restante do álbum e logo adquiri o CD que passei a ouvi-lo dezenas de vezes.

21 é o segundo álbum de estúdio da artista musical inglesa Adele. O seu lançamento ocorreu em 19 de janeiro de 2011, através da XL Recordings. O disco possui uma sonoridade inspirada por gêneros como pop, soul e R&B; enquanto a sua instrumentação é composta por bateria, cordas, banjo, acordeão, baixo, violão, guitarra elétrica e elementos musicais da música clássica. Liricamente, as faixas refletem-se ao término de relacionamentos, ao autoexame e ao perdão. As gravações do projeto ocorreram entre maio de 2009 e outubro de 2010 sob a produção da própria cantora juntamente a Jim Abbiss, Paul Epworth, Rick Rubin, Fraser T Smith, Ryan Tedder e Dan Wilson.



Adele começou a compor canções para 21 em abril de 2009, quando ainda estava envolvida no relacionamento que subsequentemente inspirou o disco. O álbum seria mais alegre e com letras mais inspiradoras no sentido de expressar boas frases. Esta ideia partiu em 2009, mas conforme ela ficava chateada e decepcionada com seu atual relacionamento letras sobre este acontecimento surgiam.

A artista retomou a produção imediatamente após o término de sua relação, canalizando sua dor e depressão nas canções do material. O título do disco foi inspirado pela idade da intérprete durante a sua produção.




As avaliações dos críticos foram ótimas e o álbum 21 recebeu ótimas notas finais e resenhas elogiando a capacidade vocal de Adele, as composições mesmo falando de dor, separação e decepções foram altamente elogiadas, e claro a sonoridade que casou muito bom com letra e voz.

O álbum recebeu várias indicações para premiações, como o Grammy Awards ganhou onde 21 ganhou em todas as seis categorias que havia sido nomeada, incluindo as três principais: "Canção do Ano", "Gravação do Ano" e "Álbum do Ano".

As vendas foram espetaculares e é um dos discos mais vendidos da história da música, vendendo nada mais que 35 milhões de cópias. Aqui no Brasil o sucesso de vendas foi razoável, passando de 165 mil cópias.




Foram lançados oficialmente cinco singles em todo mundo, e três deles tiveram sucesso fenomenal. O primeiro single foi "Rolling in the Deep" lançado em 29 de novembro de 2010, alcançando a primeira colocação em diversas paradas mundiais.

"Someone like You" foi outro fenômeno de sucesso e alcançou ótimas colocações nas paradas mundiais e o diferencial desta canção era apenas ser em voz e piano.

O terceiro single foi "Set Fire to the Rain" que alcançou o mesmo sucesso que os dois anteriores e ficou semanas nas paradas mundiais e tinha uma sonoridade espetacular.

Outros dois singles foram lançados como "Rumour Has It" e "Turning Tables" que conseguiu tocar bastante nas emissoras, mas não teve tanto êxito nas paradas mundiais.


Faixas

Faixa Título


1
"Rolling in the Deep" 
2
"Rumour Has It" 
3
"Turning Tables" 
4
"Don't You Remember" 
5
"Set Fire to the Rain" 
6
"He Won't Go" 
7
"Take It All" 
8
"I'll Be Waiting" 
9
"One and Only" 
10
"Lovesong" 
11
"Someone like You" 



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