Era um dos longas mais esperados por uma massa de pessoas, ainda mais que se trata de um dos trechos mais interessantes da Bíblia Sagrada. A história de Noé tem aspectos que falam do Criacionismo que é citado sempre e aspectos do Evolucionismo, onde há um confronto de pensamentos ao assistir do filme. Alguns trechos do filme não condiz e não retrata com 100% de acertividade como que está escrito em Gênesis, que é o livro do Velho Testamento, mas enfim, adicionar ítens para se adaptar melhor nas telas pode ser sempre uma boa tacada, mas quando se trata da Bíblia talvez nem todos aceitarão ver pequenas mudanças, mas acredito que isso não faz do filme uma fatalidade autoral, por conta até disso o filme Noé foi proibido e continua sendo proibido em alguns países, mas o que fez esquentar esta relação da proibição é a condição de ateu do diretor Darren Aronofsky.
A história de Noé é muito interessante e já vinha na minha cabeça os efeitos especiais que nele poderíamos encontrar como a chuva e propriamente o Dilúvio. Um fator interessante é o ator que interpreta o escolhido Noé, que é o ator Russell Crowe que tem uma espécie de assossiação com filmes retrativos de guerrilhas, histórias antigas e a sua figura já nos remete a tudo isso. Havia duas desconfianças, entre elas a interpretação de Jennifer Connelly que fez o papel de Naameh, esposa de Noé, pois para um filme desta categoria uma atriz de maior nome seria melhor? Não, pois Jennifer fez muito bem o seu papel. A segunda desconfiança e com certeza chamou a atenção de todo mundo é a participação de Hermione, quero dizer, Emma Watson (risos), que interpretou Ila, sendo seu primeiro grande papel desde a Harry Potter, fazendo-me acreditar que uma porcentagem que inda vão ver ao filme é por conta dela. Podem acreditar. Sobre a atuação dela eu gostei, mas não vale as cinco estrelas, teria que chorar melhor.
No fim o longa vale a pena ver sim, mas haverá muitas discussões e confrontos do que é verdadeiro do que é mentira, o velho confronto do Criacionismo versus Evolucionismo, pois até o que é de verdade será questionado e discutido e o filme é um caminho.
3.5/5
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