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domingo, 16 de janeiro de 2011

Amy Winehouse no Brasil (Diário de expectador)

Chegando por volta das 17 horas fiquei a espera com fãs da Diva Amy Winehouse logo ao portão do Anhembi, pessoas de culturas diferentes, mas todos admiradores desta voz que enlouquece e excita a quem ouve. Logo com a abertura do portão aproximadamente 2 mil pessoas, sei lá, não conseguia perceber o número de pessoas que logo entrava para aguardar o Show. Conheci poucas pessoas por lá queria estar só e em contagem regressiva para o começo do show, e de repente numa rapidez de tempo começa o anúncio de quem vem ai algo surpreendente, então fico com mais anciedade, mais para ver a Amy e ir embora cedo também (risos).


Mayer Hawthorne é o primeiro a abrir o Festival Summer Soul, ouvia dos comentários do tipo "Mó cara de nerd né, mano? Quem é esse daí?". A dúvida ecoava entre boa parte da plateia já presente no Summer Soul, no Anhembi. A resposta às perguntas veio logo em seguida: "meu nome é Mayer Hawthorne e vamos celebrar a vida hoje". Passaram-se poucos minutos depois das 20 horas e eu e o restante da galera ainda estava a mais de três horas de distância da atração principal do festival, sim a Amy. O Anhembi já estava suficientemente cheio de gente para à espera dos dois últimos shows da noite, mas já se sabia que no Anhembi a capacidade máxima do local era para ser de 30 mil pessoas e já estava nesse páreo.



Janelle Monáe foi a segunda atração do Summer Soul, gente, como ela arrasou, é realmente um grande talento que surgiu neste último ano, até MoonWalk ela fez e sua forma teatral de cantar e interpretar suas canções foram de cair o queixo, fiquei esfuziado.
A pequena e topetuda Janelle se introduz ao público com uma transmissão que parece vir direto do espaço sideral, sendo ela a porta-voz dessa espécie extra-terrestre que chega à Terra para dizer que, entre homens e máquinas, o que sobrevive é a música. Ou, como anteciparia um dos integrantes de sua banda, "a música, a verdadeira linguagem universal". Assim, Janelle entra em cena dando de bandeja ao público não apenas um som único, como uma performance única, completa, redonda, com início, meio e, infelizmente, fim. Primeira música? Dance or Die. Em bom português: "dance ou morra." O show terminou com Jenelle aplaudidíssima, ela ainda vai ser lembrada e reconhecida por milhões de pessoas, assim espero.


O público entrou em delírio, e eu quase passo mal quando eu vejo o Talento, o Mito, a Verdade, a Diva, a Deusa, a Doce Atrapalhada, a Musa, sim, Amy Winehouse, era quase meia-noite e Amy estava trajada de preto e branco, perfeita e mais ainda com aquele sorriso inglês que é contestável, apaixonante, e ela é tímida mesmo, acreditem. A vontade era de chegar cada vez mais perto, deixei os amigos de lado e cheguei bem perto da minha pista.

"Just Friends" foi a primeira canção que Amy soou aos nossos ouvidos, e ouvidos sortudos o meu e da galera que estava naquele santuário do Soul a galera entre aplausos e corais ambalavam o show, foi uma grande emoção, nunca vi algo assim, até na hora que deu uma "erradinha" o povo continuou na balada da canção. Quando ela cantou "Back to Black" a galera delirou mais, porque é uma música muito marcante, adorável.

E mesmo assim, diante de sua própria timidez em encarar o público e a realidade das palavras cantadas, Amy Winehouse consegue dá seu tom a cada música que decide respirar. Tem um dom para dar glamour à dor de cotovelo.

E o que ela bebia na canequinha? Sei lá! Ninguém tava nem aí para o que era, talvez pensassem, mas Amy ficou "comportada" durante todo o seu show

Em "Wake Up Alone", Amy já sentindo todo aquele caldeirão dá espaço para Zalon, backing vocal cantar duas canções, isso já fazia parte do script do show. No seu retorno ao palco foi com a canção que fez de Amy uma mulher conhecida e reconhecida, "Rehab" foi empolgante, não aguentei e exautei a canção, assim como a galera. Após a melô do "alcoólatra divertido", Rehab, Amy nos encanta com outras canções, entre elas "Valerie" adoro esta canção. "Love is a Losing Game" e "Me and Mr. Jones" encerra todo aquele momento Matrix que parecia onde eu estava, foram 70 minutos de total euforia, algo que será inesquecível.

Até a próxima Dear Amy...

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