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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Carnaval de São Paulo 2018 | Análise de Samba: Mocidade Alegre



"A voz Marrom que não deixa o samba morrer"


Compositores: Biro Biro, Gui Cruz, Imperial, Luciano Rosa, Portuga, Rafael Falanga, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel
Interprete: Tiganá e Ito Melodia
Diretor de Bateria: Mestre Sombra
 
 
Mãe negra, baila seu sonho no ar
Exala o canto da flor mais bela
'O sol há de brilhar mais uma vez'
O povo desce o morro para consagrar
A voz que eterniza a força do nosso cantar
Na gira do jongo que invade o terreiro
Fiz do samba de roda, um batuque feiticeiro
Numa linda 'aquarela'
Marrom é o tom da nossa canção
É raiz da resistência, a negra inspiração

São Luís do Maranhão, ilha do amor
Onde o canto da menina... ecoou
A batida do tambor, é pro santo abençoar
Bumba meu boi, festança popular

Mulher,
Toda forma de amar se traduz em você
O dom de tocar corações
Encantar, provocar emoções
'À flor da pele' declama 'delírios de amor'
Mangueira, sua paixão, estação primeira
No chão de esmeraldas em mangueira
Refloresce a cada carnaval
Num amanhã verde e rosa
Ao sambista mais novo,
Deixa um pedido final

Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
Na mocidade, vem ver, o nosso povo cantar
A poesia sorriu ao falar de emoção
Em sua voz, Marrom!




 
Análise do Samba

Uma das escolas de sambas mais vitoriosas deste século é a Mocidade Alegre e virá com o enredo sobre a cantora Alcione que é uma das maiores do Brasil. A escola retratará sua carreira, sua paixão pela escola de samba Mangueira e claro sua cidade natal que é São Luiz do Maranhão.

A letra contou com um time de oito compositores e não foi preciso colocar tantos trechos de suas canções famosas assim como vemos em outros sambas quando se homenageia outros artistas musicais. A primeira estrofe ficou perfeita e com grandes ecos de poesia, assim como vemos nos dois refrões que exalta São Luiz do Maranhão mesclado com Alcione muito bem. A segunda estrofe segue a poesia de forma inspirada, mas o corte poético que se dá para falar da Mangueira achei que tinha que ser mais delicado, é como se estivesse conversando sobre um assunto com uma pessoa e do nada troca por um outro tema drasticamente.

Mais uma vez segue no carro de som os interpretes Tiganá e Ito Melodia que no samba enredo de 2017 acabei tirando décimos e neste ano também e o motivo é que há momentos que senti a interpretação dos versos um pouco abaixo, chegando a não me dar emoção e olha que a letra do samba é bela, mas quando se interpreta sem toda aquela emoção acaba que apaga um pouco a beleza da letra e da canção em si.


Um comentário:

Anônimo disse...

A sua escola Solange vai ganhar fogo na Roupa. Por que nem as suas macumbas, vai fazer voce levantar a taça como nos ultimos dois anos kkkkk. Que os Exus lhe dê um pessimo de desfile. Depois você vai la baculeja a escola campeã de 2018 como vc fez em 2016 e em 2017 a sua queda esta sendo feia cada vez mais...

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