Os críticos, muitos deles amigões do cantor, rasgaram elogios ao álbum Nó na Orelha. Na revista Serafina, uma jornalista tascou-lhe uma certa “política de inclusão lírica”. É um bom álbum, embora padeça do ecletismo tropicalista: tem rap, samba, reggae, bolero etc. Não Existe Amor em SP é uma bonita canção. Ponto. De resto, Criolo é menos original e ousado que seu colega de geração Junio Barreto.
Mas o que importa isso? Ele foi ungido por Chico Buarque e, claro, Caetano. Sua empresária já manda avisar que quer evitar sua “superexposição”. Ele mesmo virou a cara para uma repórter que ousou interpelá-lo sobre a roupa que vestia no prêmio VMB. Vamos ver quanto tempo vai levar até os brancos descolados do Brasil (leia-se São Paulo e Rio) acharem outro artista de origem pobre para se maravilhar. Até lá, o negócio é torcer para que o bom cantor Criolo trabalhe, ganhe dinheiro – e pare de acreditar no próprio hype. Já tem gente demais acreditando nisso. (Editora Abril)
Opinião:
Criolo é um cara muito sereno, pois sua infância foi muito marcada pela humildade e luta de seus pais pela sua educação, por isso seus versos parece ter algo muito doce como fala em uma de suas canções, aliás uma bela canção "Não Existe Amor em SP" com uma letra que mais parece uma porrada na cara das pessoas que não tem amor e buscam na perdição de uma cidade grande como São Paulo algo para preencher, mas não sabem que nos bares de esquina tem as mesmas almas vazias. Bom indico este álbum que é um dos grandes álbuns de 2011.
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