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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Cartola' - Cartola (1974)



Hoje iremos voltar a homenagear na série Grandes Discos Brasileiros um dos maiores sambistas de todos os tempos que é nosso grande Cartola que falamos de um de seus discos logo no começo da série e foi do seu disco de 1976. Sempre um prazer de escrever sobre ele porque sua história de vida e seus discos que foram gravados de modo tardio me chamou a atenção.




Irei destacar o álbum Cartola, de 1974 que foi o disco de estreia do cantor que tinha na época 65 anos de idade. Antes deste lançamento Cartola viveu muita coisa na sua vida, mas sempre foi próximo do samba e podemos destacar alguns fatos como a fundação da  Estação Primeira de Mangueira em 1928, assim como sambas que ele mesmo compôs e entregou para outros intérpretes, a chegada de Zica, sua esposa que logo mais tarde abriram o Zicartola que era um restaurante onde reunia muitos sambistas para fazer rodas, compor canções e realizar as maravilhosas resenhas, e claro provar do cardápio de Dona Zica.

Em 1970 Cartola promoveu apresentações pela União Nacional dos Estudantes intituladas "Cartola Convida", na praia do Flamengo, onde recebia grandes nomes do samba. De 1971 à 1974 grandes interpretes do samba como Paulinho da Viola, Nara Leão, Clara Nunes e Carlos Cachaça gravaram composições de Cartola.




No ano de 1974 enfim Cartola lança seu primeiro disco, aos 65 anos de idade, graças em uma iniciativa do pesquisador musical, produtor de discos e publicitário Marcus Pereira. O disco contou com produção de João Carlos Botezelli, direção artística de Aluizio Falcão e arranjos de Dino 7 Cordas.

No disco encontrávamos canções já compostas por Cartola anos antes e ele já tinha interpretado em alguns de suas apresentações. Na gravação do disco o sambista contou com um time considerado de primeira linha na época e a produção foi levada a sério com o intuito de causar impacto no mercado musical e do samba.




O álbum quando foi lançado realmente impactou não só o mundo do samba como o mercado fonográfico brasileiro que aderiu ao disco que não chegou a vender tanto, mas mesmo assim foi aclamado pelo público e pela crítica que considerou este trabalho um dos melhores de 1974.

O álbum possui 12 faixas e algumas delas fizeram sucesso nas emissoras de rádio, mas garanto que todas elas de forma individual marcaram muitas pessoas.

A canção "O Sol Nascerá" foi composta em 1961 na casa de Cartola, na época muito frequentada por diversos sambistas, entre os quais Zé Kéti, Nelson Cavaquinho e Elton Medeiros. A canção foi composta em forma de uma brincadeira entre os sambistas e foi interpretada inicialmente por Nara Leão e foi com este samba que Cartola foi aclamado como autor pelo mercado fonográfico.

A canção "Disfarça e Chora" é uma das minhas favoritas e abre o disco. A letra fala de uma desilusão amorosa de uma mulher. Embora se condoa pelo seu sofrimento, o narrador adverte que ela precisa demonstrar mais claramente seu amor.


Cartola e Nelson Cavaquinho

Uma canção de grande destaque é "Acontece" que foi composta em 1972 e gravada inicialmente por Paulinho da Viola. É uma das suas composições mais regravadas por outros artistas.

A canção "Tive Sim" seria uma resposta aos ciúmes de sua companheira, Dona Zica, onde o sambista abria seu coração, referindo-se a Donária, seu amor do passado. Esta canção foi composta em 1968 e foi levado para um festival que na qual rendeu uma premiação pelo quinto lugar.


Faixas

Faixa Título Compositor(es)



1 Disfarça e Chora  Cartola - Dalmo Castello
2 Sim Cartola - Oswaldo Martins
3 Corra e Olhe o Céu Cartola - Dalmo Castello
4 Acontece Cartola
5 Tive Sim Cartola
6 O Sol Nascerá Cartola - Elton Medeiros
7 Alvorada Cartola - Carlos Cachaça - Hermínio de Carvalho
8 Festa da Vinda  Cartola - Nuno Veloso
9 Quem Me Vê Sorrindo  Cartola - Carlos Cachaça
10 Amor Proibido  Cartola
11 Ordenes e Farei  Cartola - Aluizio
12 Alegria Cartola



Ouça o Disco



Vanessa da Mata lança seu novo álbum ''Caixinha de Música ao Vivo''



Após anos de espera enfim Vanessa da Mata lança algum trabalho novo e o último foi em 2014 com o álbum Segue o Som. Vanessa é a minha grande cantora favorita desta "nova geração" ou "geração Século XXI" e sempre fico à espera de novos trabalhos, assim como os fãs, porém a cantora trouxe para o mercado musical Caixinha de Música ao Vivo, que é nada mais que um trabalho ao vivo onde Vanessa interpreta suas canções, algumas de grande conhecimento do público e outras que são o Lado B que convenhamos são tão lindas quanto os Hits.




Adoraria ver um trabalho com canções inéditas, mas nas 23 faixas do Caixinha de Música ao Vivo temos 9 canções novas da cantora, sendo assim uma boa estratégia de trabalho onde ela mistura canções de seu repertório, tendo algumas delas com mudanças nas roupagens e das novas canções gostei de todas e acredito que será um trabalho que vai agradar muito aos fãs, ainda mais que Vanessa tem um poder de interpretação e uma forma de mostrar sua técnica vocal impecável.

Em roteiro que abriu espaço para três músicas inéditas de autoria da artista (a canção-título Caixinha de música, Gente feliz e Orgulho e nada mais), Vanessa também deu voz a um reggae de Bob Marley (1945 – 1981) – Natural mystic, lançado há 40 anos no álbum Exodus (1977) e acoplado no roteiro ao reggae Vermelho (Vanessa da Mata, 2007) – e a um clássico do grupo inglês Joy Division, Love will tear us apart (Bernard Sumner, Ian Curtis, Peter Hook e Stephen Morris, 1979), número herdado do roteiro do show anterior Delicadeza (2015), do qual a artista também rebobinou Mágoas de caboclo (Leonel Azevedo e J. Cascata, 1936) e Vá pro inferno com seu amor (Meirinho, 1976), sucessos nas vozes do cantor Orlando Silva (1915 – 1978) e da dupla sertaneja Milionário & José Rico, respectivamente.


Faixas CD

01. Gente Feliz
02. Bolsa De Grife
03. Baú
04. Amado
05. Te Amo
06. Caixinha De Música
07. Impossível Acreditar Que Perdi Você
08. Ninguém É Igual A Ninguém - Desilusão
09. Vá Pro Inferno Com Seu Amor
10. É Tudo O Que Eu Quero Ter
11. Não Me Deixe Só
12. Segue O Som
13. Por Onde Ando Tenho Você
14. Orgulho E Nada Mais 
 
 
 
Faixas DVD
 
01. Valsa Do Sorrir
02. Gente Feliz
03. Bolsa De Grife
04. Boa Reza
05. Vermelho / Natural Mystic
06. Impossível Acreditar Que Perdi Você
07. Ainda Bem
08. Te Amo
09. Ninguém É Igual A Ninguém (desilusão)
10. Amado
11. Vá Pro Inferno Com Seu Amor
12. Mágoas De Caboclo
13. Caixinha De Música
14. Quem Irá Nos Proteger
15. Perfume Barato
16. Não Me Deixe Só
17. Segue O Som
18. Baú
19. É Tudo O Que Eu Quero Ter
20. Por Onde Ando Tenho Você / Love Will Tear Us Apart
21. Orgulho E Nada Mais
22. Boa Sorte / Good Luck
23. Ai Ai Ai
24. Gente Feliz (sinceridade)
25. Making Off
 




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Tim Maia Racional, Vol. 1' - Tim Maia (1975)



Em 60 publicações falando sobre os Grandes Discos Brasileiros falamos de grandes músicos, bandas, cantores e cantoras da nossa música brasileira e até repetimos alguns, mas faltava neste especial um dos nossos maiores cantores e que é considerado por muitos como a maior voz da nossa música que é Tim Maia que faria aniversário nesse dia 28 de setembro.




Foram muitos discos gravados por Tim Maia e muitos deles aclamado pela crítica, mas vou começar a falar de um disco que chamou muito a atenção por conta de um momento único e passageiro na sua vida e que resultou um dos maiores trabalhos da MPB que é o disco Tim Maia Racional, Vol. 1, lançado no ano de 1975 e que é considerado um disco raro de achar no mercado de novos e usados.

Para quem sabe Tim Maia tinha vida de "sexo, drogas, soul e rock n roll", até que um dia ele avistou em 1974 uma seita religiosa chamada Cultura Racional, liderada por  Manuel Jacinto Coelho que de uma certa forma o convenceu de fazer parte da doutrina. 

A partir disso Tim Maia criou seu selo musical chamado Seroma e passou a compor canções a partir de leituras que fazia do livro que falavam sobre a Cultura Racional como a Imunização Racional e Universo em Desencanto. Nesse período Tim deixou de ingerir bebidas alcoólicas e drogas e por conta disso refletiu na qualidade de sua voz, deixando todo o trabalho impressionante, sendo o melhor trabalho vocal de Tim.



Paulinho Guitarra, que participou das gravações do disco, afirmou que as bases foram gravadas no final de 1974, mas a adesão de Tim à Cultura Racional fez com que o cantor mudasse as letras e os títulos das músicas. Boa parte da banda teve supervisão de Tim que queria que todos não usassem drogas ou ingerissem bebidas alcoólicas.

Tim Maia preparou durante um ano o material para um novo trabalho, e quando julgou terminado apresentou à gravadora Philips. Obteve a resposta de que deveria refazer o disco e voltar com uma outra proposta. O comportamento temperamental fez com que o cantor rompesse o contrato com a gravadora Philips, e fundasse seu próprio selo, Seroma.


Tim Maia em um dos shows divulgando o disco e a Cultura Racional

Dentre as canções deste disco apenas um se destacou nas paradas de sucesso e na memórias de seus fãs na época que foi a faixa "Imunização Racional (Que Beleza)" que até ganhou um clipe que passou na TV. A faixa já retratava a Cultura Racional e era a faixa que abri o disco e logo se notava uma voz bem potente e bem melhor do que já era.

O álbum teve uma crítica bem pesada na época do lançamento, isso porque era uma mudança drástica de filosofia em suas músicas que sempre fazia referências ao livro Universo em Desencanto que Tim Maia destacava em quase todas as canções em português e em inglês. 

Com isso as vendas não foram boas e com isso a carreira estava começando um declínio até que ele acabou se desvinculando da seita por conta de desilusão com a cultura e o mestre Manuel que não correspondia mais suas expectativas até que Tim se revoltou e pediu que todos os discos Racionais fossem retirados das lojas e logo depois destruídos. Por conta disso o disco é um dos mais raros da música brasileira e é difícil de encontrar em sebos e quem tem não que desfazer desta obra prima e para quem vende podemos encontrar preços acima de dois mil, três mil reais.



Faixas

Faixa Título Compositor(es)



1
Imunização Racional (Que Beleza)
Tim Maia
2
O Grão Mestre Varonil
Tim Maia
3
Bom Senso
Tim Maia
4
Energia Racional
Tim Maia
5
Leia o Livro Universo em Desencanto
Tim Maia
6
Contato com o Mundo Racional
Tim Maia
7
Universo em Desencanto
Tim Maia
8
You Don't Know What I Know
Tim Maia
9
Rational Culture
Tim Maia



Ouça o Disco



quarta-feira, 27 de setembro de 2017

20º ao 11º Lugar | Os 100 Melhores Álbuns Internacionais do Século XXI



Chegamos a nona parte dos 100 Melhores Álbuns Internacionais do Século XXI e estamos próximos de anunciar o Top 10 da lista que mostra os melhores trabalhos de grandes artistas da música internacional.

Nesta parte iremos destacar grandes álbuns interpretados por grandes cantoras  e serão cinco destacadas aqui, assim como três grandes bandas e dois cantores que conseguem vender tudo que lançam no mercado musical.


Veja também as demais partes da série clicando na tag "100 Álbuns Internacionais".
 
 
 
 















20 | Parachutes
Coldplay
2000

É o álbum de estreia do grupo e que logo chamou a atenção do público e da crítica pela qualidade que era muito boa e com isso logo conquistaram fãs, isso por conta de grandes canções como "Yellow" e "Trouble". A proposta da banda inglesa era fazer algo levemente parecido com o Britpop como faziam Oasis e Blur e misturam com sons alternativos do Rock e para isso a própria banda produziu seu álbum que teve uma margem boa de vendas.















19 | Come Away With Me
Norah Jones
2002

Um dos grandes discos deste século e segundo alguns críticos e listas que já vi em sites e revistas este trabalho de estreia da cantora Norah Jones pode chegar a ser considerado facilmente um dos cinco maiores álbuns e o grande exemplo disso é que ele aparece na posição #27 na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame e é o primeiro do Século XXI que aparece.















18 | The Eminem Show
Eminem
2002

Foi com este álbum que conheci o rapper Eminem que arrebentava nas paradas de sucessos com seus hits e um trabalho que rendeu bons frutos para ele que foi muito premiado e conseguiu arrecadar bem com as vendas. É o quarto álbum e nele contém 20 faixas com canções de Rap e Hip Hop com letras que variavam do drama ao humor.















17 | Up!
Shania Twain
2002

Após o espetacular álbum Come On Over, ainda na década de 90, a cantora Shania Twain tinha novamente a responsabilidade de lançar mais um trabalho diferenciado e na minha opinião ela conseguiu novamente ir muito bem. O álbum Up! teve praticamente toda a equipe de trabalho do anterior como a banda, compositores e o produtor Robert John "Mutt" Lange. As vendas e o desempenho não foram como o anterior, mas mesmo assim foram altíssimas chegando a passar de 22 milhões de cópias vendidas.















16 | I Am… Sasha Fierce
Beyoncé
2008

A cantora Beyoncé estava no seu terceiro e cada vez mais sendo respeitada e aclamada pelo público e crítica e a chegada do seu terceiro trabalho solo era muito esperado e chegou com tudo com grandes canções e uma modalidade diferente para chegar no mercado que era lançar um disco duplo, um com um lado mais comportado da cantora e outro com seu lado mais despojado e extrovertido. Muitas canções foram hits, mas destacam-se os mega hits "Single Ladies (Put a Ring on It)"  e "Halo".















15 |  All That You Can't Leave Behind
U2
2000

E chegavam nas lojas o décimo álbum de uma das maiores bandas de todos os tempos. O U2 que já estavam consagradíssimos no mercado musical trouxe um trabalho que encantou muito aos fãs, a crítica e conseguiu prospectar novos fãs em um trabalho impecável e bem produzido. O disco da banda voltava a ser de Rock e acho que alguns fãs que não ficaram contentes com os últimos trabalhos em Pop ficaram eufóricos com canções como "Beautiful Day"  que é uma das grandes canções deste século.















14 | Doo-Wops & Hooligans
Bruno Mars
2010

Era a estreia de Bruno Mars ao mercado musical e nem imaginaríamos que ele seria talvez um dos cinco grandes cantores do momento e tudo isso começou na sua estreia que veio com muita qualidade com canções no geral Pop, mas com influências de R&B, Reggae. O álbum vendeu muito bem e a recepção da crítica foi alta. O grande destaque deste trabalho é "Just the Way You Are".















13 | El Camino
The Black Keys
2011

É um daqueles trabalhos inacreditáveis que acontece  e marca um ano para mim. Confesso que não conhecia esta banda muito bem e o álbum El Camino é simplesmente o sétimo trabalho da banda e que foi considerado um dos maiores álbuns de 2011 ou se não o melhor álbum em alguns sites e revistas. O disco é no estilo Rock Alternativo e gosto de todas as faixas que tem uma pegada bem alto astral, com belas melodias e interpretações.















12 | The Fame
Lady GaGa
2008

Um dos álbuns mais inesquecíveis do século e talvez o mais inesquecível de 2008  e tudo isso por conta da chegada de uma cantora toda trabalhada em um visual diferenciado, cantando músicas com Pop bem raiz, misturando com eletrônico. Lady GaGa foi um dos grandes acontecimentos da música Pop deste ano e este álbum é considerado de longe o seu melhor trabalho que trouxe canções como "Just Dance", "Paparazzi" e "Poker Face". O álbum teve divergências entre os críticos, onde alguns avaliavam de forma mediana e outros com ótimas notas, mas em vendas foi extraordinário.















11 | The Dutchess
Fergie
2006

Nunca imaginaria que Fergie após da uma pausa no Black Eyed Peas faria um trabalho tão bem feito como este. Apesar do álbum receber avaliações medianas ou apenas boas ao meu ver foi muito bom. Tem canções do estilo R&B, Pop e Hip Hop e em algumas canções vários estilo num só que deixou algumas delas incríveis. Para este trabalho Fergie contou com um ótimo time de produtores que teve Will.i.Am e John Legend. Destaque para o mega hit "Big Girls Don't Cry" e as canções "London Bridge"  e "Fergalicious".



terça-feira, 26 de setembro de 2017

Grammy Latino 2017 | Confira os artistas Brasileiros indicados ao prêmio



Foi anunciado na terça-feira, dia 26 de setembro pela Academia Latina da Gravação a lista dos indicados ao Grammy Latino 2017, que acontecerá em Las Vegas em16 de novembro. Tanto novatos quanto nomes consagrados da música brasileira estão concorrendo aos prêmios.

No Grammy Latino existem categorias voltadas para a música brasileira e incluem estilos como o Samba, MPB, Sertanejo, entre outros. Foram indicados grandes artistas da nossa música, alguns de grande técnica e respeito e outros bastante populares. Confira abaixo as categorias brasileiras:


Melhor Álbum Pop Contemporâneo

AnaVitória - AnaVitória
Boogie Naipe - Mano Brown
Troco likes ao vivo: um filme de Tiago Iorc - Tiago Iorc
Tudo nosso - Jamz
A Danada sou eu - Ludmilla
 

Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa

Brutown - The Baggios
Aventuras II - Blitz
Boca - Curumim
MM3 - Metá Metá
Jardim-Pomar - Nando Reis
 

Melhor Álbum de Samba/Pagode

+ Misturado - Mart'nália
Na luz do samba - Luciana Mello
Alma brasileira - Diogo Nogueira
Delírio no Circo - Roberta Sá
SAMBABOOK Jorge Aragão - Vários Artistas
 

Melhor Canção

Noturna (nada de novo na noite) - Marisa Monte, Silva & Lucas Silva
Pé na Areia - Cauique, Diogo Leite & Rodrigo Leite
Só posso dizer - Nando Reis
Trevo (TU) - AnaVitória & Tiago Iorc
Triste, Louca ou Má - Francisco, El Hombre
 

Melhor álbum de música Sertaneja

Daniel - Daniel
(...) - Day & Lara
1977 - Luan Santana
Realidade ao vivo em Manaus - Marília Mendonça
5. Live - Simone & Simaria 
 
 
Melhor Álbum de Música Popular Brasileira
 
Dos Navegantes  - Edu Lobo, Romero Lubambo, Mauro Senise
DNA Musical  - Alexandre Pires
Silva Canta Marisa - Silva
Até Pensei Que Fosse Minha  - António Zambujo
Zanna - Zanna


Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa)

Acenda A Sua Luz  - Aline Barros
Piano E Voz, Amigos E Pertences 2 - Paulo César Baruk & Leandro Rodrigues
Ao Vivo Em Israel - Fernanda Brum
Clareou - Padre Fábio De Melo
Incomparável - Bruna Karla
Memórias - Eli Soares


Melhor Álbum de Música de Raizes Brasileiras

Batom Bacaba - Patricia Bastos
No Embalo Do - Pinduca
Canta O Nordeste - Trio Nordestino
Ascensão -  Varios Artistas Serena Assumpção, Dipa & Dipo Pegoraro
Ao Vivo - Melodias Do Sertão - Bruna Viola
Chamamé - Yangos





Paolla Oliveira é capa da Revista Quem


Uma das brasileiras que mais vem estampando capas de revistas é a atriz Paolla Oliveira, de 35 anos e tudo isso por conta do sucesso que ela vem alcançando através do pape, da policial Jeiza, na novela A Força do Querer.

A atriz é capa da revista Quem semanal neste mês de setembro.






Gal Gadot é capa da Revista Rolling Stone Brasil na edição de Outubro


A revista Rolling Stone Brasil estampa na sua capa a atriz Gal Gadot, que interpretou tão bem nos cinemas a Mulher Maravilha e logo gostei da capa, ainda mais por se tratar de uma das mais belas mulheres de 2017.

Nesta edição Gal Gadot cede uma entrevista a revista e fala sobre feminismo e de como é importante ter esta frente. A ex-instrutora de combate nascida em Israel havia desistido de atuar. Então, surgiu o filme Mulher-Maravilha. 






segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Rock in Rio 2017 | O que rolou de bom e de ruim no "Ciclo Rock" do Evento



E lá se foi mais uma edição do Rock in Rio e que deixará saudades, apesar de não ter sido a melhor edição ou sequer uma das melhores, mas como o evento se tornou bienal fica mais difícil do festival ter grandes Line-Ups, mas só o fato do Rock in Rio existir e trazer emoções, sobretudo música de qualidade é de bom tamanho.

Como todos sabem o Rock in Rio dividiu o evento em dois ciclos, sendo na primeira semana o Ciclo Pop com apresentações de artistas do Pop nacional e internacional, mas ficaram muitas críticas por conta disto, mas para um evento de sete dias ficaria impossível trazer apenas o Rock, mas nos últimos 4 dias tivemos o Ciclo Rock com apresentações quase 100% de Rock no Palco Mundo.



Abaixo um resumo do que rolou de bom e de ruim no "Ciclo Rock" do Rock in Rio de 2017, mas de uma maneira geral foi muito bom de acompanhar estas quatro noites de Palco Mundo e Palco Sunset que não deixou a desejar e estas noite foram bem melhores que as noites do Ciclo Pop, não que eu não goste de Pop, pois adoro, porém as escolhas e o resultado final foi abaixo. 

Dividi a lista dos melhores shows em quatro níveis e cada um dos níveis está ordenada de acordo com o que eu gostei, ou seja, a banda Red Hot Chili Peppers além de ser a primeira colocada dos shows épicos é a primeira colocada geral.






 

RED HOT CHILI PEPPERS

Não estava com uma expectativa de ver um show tão épico como foi este. Para quem sabe o Red Hot quando faz shows há momentos de groove e muito papo com o baixista Flea, mas desta vez a banda foi direto, reto e honesto em seu show, cantando seus maiores sucessos de forma muito técnica, com poucos momentos de groove e solos. Red Hot trouxe grandes hits da sua história e conseguiu agradar muito o público, sobretudo seus fãs.



AEROSMITH

Acredito que nunca tinha visto um show da banda de forma completa na TV e este foi espetacular. A banda cantou seus maiores hits e deixou alguns de lado, mas sem problemas porque vimos uma banda totalmente afinada tocando de forma muito técnica e Steven Tyler dando muito show e com a voz em dia, sendo muito contagioso.



TEARS FOR FEARS

Foi uma daquelas surpresas que me deixou extasiado e fez com que eu aumentasse o volume da TV e lembrasse de cada hit que eu não imaginava que eram interpretado por eles, tanto que no dia seguinte ao show já coloquei na minha lista de reprodução suas canções. Gostei da afinação da banda e os dois principais músicos totalmente afinados.



GUNS N' ROSES

Era o show que eu mais esperava ver e não me decepcionei, com exceção da voz de Axl Rose que foi o ponto mais baixo deste show, mas por conta dele ser uma lenda e ser um dos grandes Rockstars da história do Rock "perdoamos". O que fez este show ser épico foram as presenças do baixista Duff McKagan e sobretudo nas guitarras Slash que como músico se consagrou como o mais marcante. O show marcou também por ter sido de 3 horas e meia.



THE WHO

A banda inglesa é uma das maiores de todos os tempos por ter feito parte da história de momentos áureos do Rock nos anos 60. Confesso que conhecia pouco conteúdo, mas gostei muito do que vi e antes de tudo fui pesquisar para ver do que eles realmente eram capazes e foi uma consagração deixando muitos amantes do Rock 60 emocionados.






TITÃS

Outra banda que fiquei surpreso porque a formação da banda não é a mesma coisa de 10, 15, 20 anos atrás, mas qualidade permaneceu com a admissão de novos integrantes como Beto Lee. A banda sabe tocar em festivais como este e provou com muito peso e grandes hits, sendo assim o melhor show brasileiro do Ciclo Rock.



BON JOVI

Não tão "Jovi", mas ainda "Bon". É com esta frase que defino e foi muito repetida na transmissão de TV sobre a banda. A banda trouxe seus grandes hits, mas deixou algumas de fora por ser uma banda de muito sucesso e arriscou com hits menos conhecidos do grande público. Com destaque a presença do baterista Tico Torres que estava muito animado e feliz, talvez até porque ele não estava da outra vez. Um ponto negativo é que percebi que a voz de Bon Jovi não estava tão legal como em outros shows que já tinha visto.



DEF LEPPARD

Conhecia a banda através do disco Hysteria e foi a primeira vez que os vi ao vivo e gostei muito do que vi. A banda foi muito afinada e conseguiu atingir parte do público que os conheciam e era fãs. Foi um show que a técnica foi levado a sério e vai marcar para os fãs da banda.



CAPITAL INICIAL

Sempre foi uma das minhas bandas favoritas e gosto de ver seus shows e o que vimos deles no Rock in Rio foi uma setlist praticamente repetida dos demais anos, mas por ser uma banda consagrada no cenário musical brasileiro o público abraçou todas as canções apresentadas e desta vez vimos pirotecnias que gostei de ver.






THE OFFSPRING

A banda nos levou ao auge dos anos 90 e acho que poucas apresentações me deu esta Nostalgia 90 que tanto gosto de ver e rever. O público e seus fãs que estavam presente se animou com grandes hits e alguns ainda arriscaram dançar no apertado ambiente do Palco Mundo. Achei a banda bem afinada, mas não foi um show que me marcará a longo prazo.



JOTA QUEST

Uma das maiores bandas do Brasil trouxe um repertório com grandes hits da sua história e conseguiu abrir bem a noite do Palco Mundo. Como sempre Rogério Flausino sabe dar conta do recado e tem habilidade de conduzir um festival.



INCUBUS

É uma banda que curto e que admiro seus trabalhos e na sua apresentação os caras da banda foram bem, mas não foi tão espetacular, porém quem é fã com certeza se agradou de ver grandes hits interpretados com peso e estilo.






SCALENE

Gostei muito da ideia de trazer uma banda brasileira nova para tocar no Palco Mundo e acredito que isso deva ser feito sempre, pois em 1985 algumas bandas saíram de lá com passaporte carimbado para o sucesso, porém senti que os integrantes da banda estavam pouco nervosos por fazerem um shows desta altura.



ALTER BRIDGE

É uma banda interessante, porém não era uma atração tão esperada pelo público, a não ser os fãs e o que eles poderiam ter feito era ter dado tudo de si e mais um pouco, mas o resultado foi um show normal e com melodias que não existiam tanta originalidade.



FALL OUT BOY

É uma banda que acompanhei logo no seu começo, mas depois não soube mais de notícias. Primeiramente a banda substituiu o cantor Billy Idol cancelou sua presença e acho que Fall Out Boy não combinava com a noite do dia 21 de setembro com Def Leppard e Aerosmith. A banda trouxe grandes hits, mas faltou empolgação de grande parte do público.



30 SECONDS TO MARS

Acredito que a Line-up incluindo eles foi equivocada, mas mesmo assim eles levantaram parte do público que eram seus fãs, porém achei o show razoável, primeiramente por falta de mais músicas que logo estranhei, mas percebi que a cada música cantada tinha uma introdução e conclusões que eram demoradas e não achei isso atrativo.



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