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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

#06 - RPM - As Melhores Bandas Musicais de Todos os Tempos no Brasil


As Melhores Bandas Musicais de Todos os Tempos no Brasil
#06
RPM

Eles fizeram não só Revoluções por Minuto e sim por anos e deixaram ótimas marcas para a nossa música brasileira, principalmente o estilo Rock que era misturado com ótimas letras, excelência na melodia e um vocal rouco e marcante, assim é ainda o RPM que continua em atividade com seus "vai-e-vem".

Tudo começou em 1980 quando Paulo Ricardo, crítico musical conheceu Luiz Schiavon que era um pianista e os dois conversaram muito sobre música. Antes ainda da banda acontecerem ambos ainda tinham projetos pessoais, depois de poucos anos a dupla gravou dois demos de "Olhar 43", "Revoluções por Minuto" e  "A Cruz e A Espada", logo a gravadora aprovou e convidaram para a gravação de um disco, mas para isso precisavam de outros integrantes, assim veio Fernando Deluqui e Charles Gavin que era do Ira! e futuramente seria dos Titãs, mas Paulo P.A. Pagni ou PA logo substituiria.

O primeiro disco do RPM sai no ano de 1985 com o nome Revoluções Por Minuto. Foi um misto de paixão platônica e pretensa declaração de amor de "Olhar 43" emplaca nas rádios e abre caminho para que outras faixas, mais politizadas e/ou conceituais, façam o mesmo. As faixas do disco tratam também de temas como política internacional e transformações sócio-econômicas. As músicas são marcadas pela forte presença da bateria eletrônica e pelo clima soturno dos arranjos de Luiz Schiavon. O sucesso do álbum é tanto que o RPM emplaca rapidamente uma seqüência de hits no rádio. O disco vendeu quase 400 mil cópias e o mesmo se encontra entre os 100 melhores da história do Brasil. O grupo ganhava não só as avaliações positivas dos críticos e sim um carinho especial das mulheres.

Logo no ano seguinte, o grupo lança o disco Rádio Pirata ao Vivo que foi um fenômeno de vendas e as canções já conhecidas do álbum anterior e mais as inéditas foram para as paradas de sucesso. O disco chegou muito perto da marca de 3 milhões de cópias, sendo um dos discos mais vendidos de todos os tempos no Brasil. O RPM começou a ganhar países da Europa e suas músicas já tocavam por lá.

Em 1987 o RPM se separa após fracassos em tentativas de novas músicas, novos projetos de discos, nova engenharia de trabalho e até um novo estúdio, sem falar das brigas entre os integrantes.

O retorno aos estúdios veio em 1988 com o disco Quatro Coiotes que teve uma participação especial do instrumentista Paulinho da Costa, bem conhecidos dos músicos americanos. O disco mostrava um amadurecimento da banda, mas o álbum apesar da boa crítica foi um fracasso de vendas, atingindo 250 mil cópias. Com isso o grupo se separou novamente e desta vez o retorno foi só em 1993 com o disco chamado Paulo Ricardo & RPM, com um disco sem Luiz Schiavon e Paulo P.A. Pagni. O disco, mesmo apresentando excelente qualidade musical, não refletiu o sucesso nos palcos e nas vendas. O grupo mais uma vez deu um tempo.

O RPM retorna com a sua formação original em 2002 com a gravação do disco MTV RPM 2002, mas para isso todos eles tinham que voltar a fazer algumas pequenas apresentações para testar a afinação e voltar a ganhar seus antigos fãs. Gravaram a canção "Vida Real" e meses depois o disco é lançado com uma enorme comoção dos antigos fãs e novos que surgiram que viram as regravações de antigos e novos sucessos. Um DVD deste show também entrou em venda. Após a turnê o grupo novamente se separou.

De 2007 prá cá o grupo tem realziado alguns retornos com shows, turnês, mas quando estão separados cada um tem o seu projeto solo que sempre são destaques da crítica. Neste intervalo de tempo o grupo lança em 2011 o disco Elektra com todos os quatro integrantes originais. O disco teve várias versões para venda, tanto para CD, vinil e versões para downloads. Não se sabe ao certo sobre as vendas, mas na internet foi um fenômeno de venda e a avaliação era bem alta, pois a essência nunca foi perdida.

Atualmente o RPM continua com suas turnê, porém sempre fazendo alguns intervalos ou férias, pois parece que o entendimento do quarteto nunca se resolve e talvez seja melhor estes "tempos" porque quando retornam continuam sempre uma das melhores bandas.


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