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sábado, 15 de outubro de 2011

#08 Gal Costa - As 40 Maiores Cantoras Brasileiras da História


Posição 08 - Gal Costa


Talentosa, extraordinária, viceral e muito mais qualidades para Gal Costa que brilhou de forma espetacular nos anos 70 e 80 como uma das cantoras de ouro na época de ouro e mostrou-se importante nos anos 90 e ainda é essencial na atualidade.

Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu na cidade de Salvador, no dia 26 de setembro de 1945 e podemos dizer que tudo começou na sua gestação, pois sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andreia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouve pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando "Chega de Saudade" no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora.

Gal Costa estreou como cantora em junho de 1964, no show "Nós por Exemplo", que marcou a inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador, atuando ao lado de Caetano Veloso, Tom Zé, Maria Bethânia, Djalma Correa, Alcivando Luz, Pitti, Fernando Lona e Gilberto Gil. Nesse ano, o grupo ainda apresentou, no mesmo teatro, o show "Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova".

Em 1965, acompanhou Caetano Veloso e Maria Bethânia na viagem dos amigos ao Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, participou, ao lado dos baianos (nome com que o grupo inicialmente ficou conhecido), onde participaram de espetáculos. No mesmo ano de 1965, gravou seu primeiro compacto, pela gravadora RCA, contendo as músicas "Eu vim da Bahia", de Gilberto Gil, e "Sim, Foi Você", de Caetano Veloso.

Em 1967, gravou o LP, Domingo, que dividiu com Caetano Veloso. A produção desse disco ficou por conta de Dori Caymmi. Uma vez inserida no meio artístico carioca, foi apresentada, por Chico Buarque, ao produtor Marcos Lázaro, que acertou sua participação nos programas de televisão de grande sucesso na época: "Fino da Bossa" e "Agnaldo Rayol Show".

Em 1969, gravou o LP Gal Costa. O sucesso foi imediato, ficando as faixas "Não Identificado", e "Que Pena", mais de três meses nas paradas de sucesso. Seu empresário, Guilherme Araújo, produziu, nesse ano, uma série de shows em várias cidades brasileiras. Ainda em 1969, mais um LP, também intitulado Gal Costa. O disco continha a antológica gravação de "Meu Nome é Gal".

O sucesso de Gal Costa era tão grande que mais álbuns foram gravados em rítmo acelerado, pois no ano de 1970, gravou "London, London" e "Deixa Sangrar" em seu LP LeGal, lançado no fim do ano. Estreou, ainda, o show Deixa Sangrar. Um ano depois, lançou o álbum duplo Gal a Todo Vapor e o show homônimo, com direção de Roberto Menescal, que incluia os sucessos "Pérola Negra", "Como Dois e Dois", e "Sua Estupidez". O show Fatal fez Gal Costa ganhar cada vez mais entre os universitários de São Paulo e Paraná, onde ficou como um de seus grandes marcos na carreira.

Em 1973 lança o LP Cantar, mas algo deu errado e o LP não vendeu bem, mas Gal vira logo o jogo em 1975 com o álbum Gal Canta Caymmi com o sucesso de público "Modinha para Gabriela" para a novela Gabriela na TV Globo. Outra canção deste disco é o sucesso "Só Louco". E o jogo vira mais ainda em 1977, mais um sucesso de crítica e público marcou sua carreira: o LP Caras e Bocas, que incluiu a canção "Tigresa". Em 1978 lançou o LP Água Viva, com o qual ganhou seu primeiro Disco de Ouro, gravando no disco músicas de Chico Buarque.

No ano de 1979, Gal Costa fez um dos shows mais marcantes de toda a sua carreira: Gal Tropical. O show ficou em cartaz durante todo o ano, sempre com casa lotada, sendo apresentado, posteriormente, em São Paulo, no Norte e Nordeste do país e no exterior: Montreux, Portugal, Japão e Argentina. Com o LP homônimo ganhou seu segundo Disco de Ouro. Ainda em 1979, gravou para o LP Ópera do Malandro, sucesso com a faixa "Pedaço de Mim". Em 1980, ganhou seu terceiro Disco de Ouro, com o LP Aquarela do Brasil, gravando músicas de Ary Barroso.

Nos anos 80 Gal Costa seguiu com os rítmos de shows, entre eles o renomado Festa do Interior, onde reunia sempre uma multidão de pessoas para assistí-la. Albuns de grandes scuessos de vendas foram lançados como Baby Gal em 1983, onde a música "Baby" fez um enorme sucesso. Em 1984, Gal muda de gravadora e lança seu disco Profana, onde um de seus maiores foi lançado, "Chuva de Prata" que ficou nas paradas de sucesso em mais de um ano, entre 1985 e início de 1986 e faz parte de uma galeria de 100 músicas que mais fizeram sucesso no Brasil. O álbum Bem Bom (1985) teve como grande sucesso "Um Dia de Domingo" e os anos 80 fecha com o álbum Lua de Mel como o Diabo Gosta, onde os sucessos foram as canções "Me Faz Bem" e "Lua de Mel".

Em 1990, Gal Costa grava o álbum Plural, nele composto por algumas canções de Carlinhos Brown, que até então era desconhecido e no ano de 1994 Gal se reúne novamente com Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia, na quadra da escola de samba Mangueira, para o show Doces Bárbaros na Mangueira. E neste show houve uma polêmica com a Gal Costa que só pesquisando que você acha, mas esta polêmica gerou um prêmio APCA da música.

No ano de 1997, Gal Costa grava um de seus grandes álbuns, o Acústico MTV Gal Costa foi um dos melhores gravados pela emissora MTV e teve um bom número de vendas, com destaques as canções "Lanterna dos Afogados" com participação de Herbert Vianna e "Vapor Barato" com Zeca Baleiro.

Em 2001 a canção "Caminhos do Mar", mais um sucesso em novelas fez parte do álbum De Tantos Amores. No mesmo ano, Gal fez parte do Hall of Fame do Carnegie Hall, após participar do show "40 Anos de Bossa Nova", em homenagem a Tom Jobim fazendo um show com vários artistas e acabou voltando em 2003.

Gal Costa realizou mais show memoráveis em sua carreira na década de 2000, mas teve novamente a presença de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethania, no show Doces Bárbaros,cantando para mais de 100 mil pessoas na Praia de Copacabana.

Mais álbuns foram lançados nesta década, apesar de disputar e ganhar prêmios por suas obras, os álbuns lançados teve, na opinião de críticos e fãs uma vendagem "a quem", pois se tratava de Gal Costa, mas o destaque fica com o álbum Hoje que vendeu mais de 100 mil cópias.

Impossível não lembrar de Gal Costa quando se trata da história da música brasileira, pois Gal seria uma das pontas-de-lança da MPB. Sua voz doce e a forma de interpretar as canções são incrivelmente dígnas de aplausos eternos.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Saudades da Gal. Tá fazendo um CD com produção de Caetano e Moreno Veloso, mas tá demorando pra sair.
Gal também tá muito sumida da mídia. Por isso, paranemizo o blog por lembrar-se dela. ABS.

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