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sábado, 3 de janeiro de 2015

Carnaval São Paulo 2015 | Análise de Samba: Rosas de Ouro


"Depois da Tempestade, O Encanto!"


Compositores: Armênio Poesia, Diego Poesia, Kadu, Leandro Oliveira, Wellington da Padaria e Xandinho Nocera
Intérprete Oficial: Darlan Alves


Uma tempestade louca
Me deu mais força e poder de superar
Ao cortejo que fascina
Rosa menina mandou me chamar
Deixei... A fantasia me guiar
Pro sonho não faltou coragem
Feito criança me lancei no ar
O que importa o tempo?
Se quem me leva é o vento!
Estrelas vão iluminar o meu caminhar

Lutar! Jogar a partida!
Saber... ganhar ou perder
Ter fé no tabuleiro da vida
Você pode avançar e vencer!


Vem do coração, o verdadeiro olhar
Se o amor prevalecer
Tudo vai se transformar
Verá o arco-íris nascer
O tesouro está dentro de você
A busca da felicidade
O caminho da consagração
Na passarela renasce a minha emoção

Meu encanto vai brilhar, vem ver!
Pode o céu desabar, nada vai me conter
De azul e rosa levanto a bandeira
Pra te exaltar, Roseira!



Análise do Samba

Ano de 2014 eu fui rude na avaliação, mas 2015 analisei várias vezes ao samba enredo da Rosas de Ouro e o samba é levemente melhor e o que se destaca neste samba é a sua letra, toda bem escrita e acredito que a tempestade de 2014 foi muito inspirador, por isso a nota 10 para a letra que tem frases fortes, tem dois refrões incríveis e as duas estrofes muito bem trabalhadas pelos seis autores. Darlan Alves a cada ano tem mais referência na escola e vem melhorando tecnicamente e é um dos meus nomes favoritos do Carnaval de São Paulo e como sempre ele foi muito bem e casou bem com a melodia, só não chegaram a perfeição, mas as notas 9,9 é uma ótima nota. A letra apesar de ser perfeita, a adequação com o enredo tiro dois dígitos por incompreensão em trechos com o que se canta.




2 comentários:

Anônimo disse...

Apesar de admirar suas análise, no caso da Rosas de Ouro está difícil compactuar da mesma opinião.
Com exceção do carnaval 2013, sobre o carnaval pelo mundo, 2009, fábrica dos sonhos e 2008, sobre o perfume, os sambas da escola estão de regular para ruim. O de 2015 é ruim, falar sobre superação já cansou e virou mais do mesmo. A última escola que conseguiu fazer isso de forma poética e muito sútil foi a Vai-Vai em 2011, quando homenageou o pianista João Carlos Martins.
O cúmulo da péssima obra da escola foi utilizar a melodia de Amor I love you (Marisa Monte) no trecho:
O que importa o tempo? (meu peito agora dispara)
Se quem me leva é o vento! (vivo em completa agonia)
Enfim, a Rosas na ânsia de querer utilizar a forma da Mocidade Alegre de fazer sambas abstratos, está dando um tiro no pé. Darlan já foi um bom cantor um dia, hoje está irritante e chato!
E pensar que a Rosas já fez Um Mar de Rosas (2005) e Diáspora Negra (2006), apenas considerando os sambas realizados a partir da década de 2000.

Anônimo disse...

Kkkkkkk..vc de novo aqui...q papinho..e durante toda eliminatória foi assim...o sr.X ..representante do samba X...patético

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