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domingo, 3 de março de 2013

Análise do único Álbum dos Mamonas Assassinas


Os Mamonas Assassinas completaram 17 anos que nos deixaram e uma das poucas lembranças que eles nos deixaram foi apenas um único álbum, mas suficiente para que todos nós pudéssemos matar as saudades dos cinco integrantes, mas vendo melhor o álbum conseguiu emplacar quase todas as faixas nas rádios, antes e depois do grave acidente.

O álbum entitulado com o nome da banda, Mamonas Assassinas, foi lançado no dia 23 de junho de 1995 e o estilo das canções eram rock cômico, hard rock, punk rock, heavy metal, metal alternativo e foi produzido por Rick Bonadio.

O fenômeno de sucesso começou com as canções "Pelados em Santos" e "Vira-Vira", ambas canções tocavam em várias estações de rock, pop e popular das rádios brasileiras e o grupo começou a chamar a atenção pela forma das suas canções com muito humor, desleixo nas letras, porém tudo isso era visto com uma certa "inocência", não haviam muitas críticas referentes a algumas palavras proibidas de se dizer na TV à tarde. "1406" logo mais tarde tocariam bem nas rádios.

As demais músicas deste álbum se tivessem a oportunidade de tocar nas rádios durante a turnê da banda, se tornariam grandes sucessos, pois muitas pessoas entre fãs e admiradores conheciam as letras e sabiam interpretar bem em festinhas de aniversários de crianças de oito anos ou casamentos de rico. Com a morte da banda algumas destas canções passaram a tocar nas rádios, porém não tenho a lembrança de quais e quantas fora, mas acredito que apenas duas não tocaram.

Quanto ao álbum ele foi o nono mais vendido de todos os tempos aqui no Brasil e as canções são divertidíssimas, a começar com a pesada "1406" que não entendo a origem da letra, mas o refrão é ótimo para extravasar. "Vira-Vira" para os dias de hoje é muito pesado cantar, mas até criança cantava a canção e ninguém dizia nada e não repreendia, assim como "Pelados em Santos". A "Chopis Centis" tem uma letra muito engraçada, um refrão muito cantado e uns solos de guitarra perfeito. "Jumento Celestino" mistura rock com um pouco de maracatu, mostrando que a banda sabia e entendia de música, sabendo misturar vários elementos. "Sabão Crá Crá" e "Sábado de Sol" eram rápidas e eu até pulo quando as ouço. A romântica "Uma Arlinda Mulher" tinha um trava língua para cantar, mas o que eu gostava era do intervalo da música deixando apenas a bateria e a guitarra dando um solo único. "Cabeça de Bagre II" era boa, uma das mais simples e não teve um grande sucesso, tanto que ela foi uma das últimas a tocar nas rádios. A canção "Mundo Animal" era uma das mais engraçadas, mas quem é guitarrista amava os segundos iniciais. Uma da canções mais cantadas em karaokê era "Robocop Gay", tanto pela irrevrencia e por ser a mais pop delas, com pitadas de rock ou era rock com pitadas de pop? Dinho cantando "Bois Don't Cry" era um arraso, foi nesta canção em que ele mostrou que sabia mesmo cantar e era afinado e olha que esta música nem era rock, era um estilo romântico, daquelas de dançar agarradinho... Opa... Ai vem a surpresa, o rock volta a tona e deixa música mais que bem produzida e surpreende. "Débil Metal" era  mais pesada, a hard rock do disco e Dinho cantava igual a um vocalista do Sepultura ou Pantera. Para fechar "Lá Vem o Alemão" que tinha uma mistura de rock e com incidentes de Pagode anos 90 e era divertida.


2 comentários:

RaFa . disse...

Saudades.
Mas pouco tempo depois da morte deles, chegou a ser lançado um novo álbum com algumas músicas inéditas e algumas ao vivo.

https://www.google.com.br/search?q=mamonas+ao+vivo&aq=f&um=1&ie=UTF-8&hl=pt-BR&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=bIY0Uc7LH5Te8wSWooCYBQ&biw=1280&bih=923&sei=dIY0UfbgAqa10AGU34C4DQ#imgrc=XWGDpjmwT_ypiM%3A%3BXqOkcnRkGPOXRM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.notitulo.blogger.com.br%252F090909.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.downloadsdoguarana.blogger.com.br%252F%3B320%3B313

RaFa . disse...

P link é esse:

http://www.notitulo.blogger.com.br/090909.jpg

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