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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Carnaval do Rio de Janeiro 2017 | São Clemente - Enredo, Destaques e Dados



"Onisuáquimalipanse"



FICHA TÉCNICA


Presidente Carnavalesco
Renato Almeida Gomes  Rosa Magalhães


Intérprete Diretor de Bateria
Leozinho Nunes Mestres Gil e Caliquinho


Rainha da Bateria Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Raphaela Gomes   Fabrício e Denadir


Fundação Títulos
25 de outubro de 1961 -




SINOPSE


Era uma vez um príncipe que morava num país distante. Quando ele era ainda jovem, o rei, seu pai, morre e ele é coroado rei.

O jovem rei viveu sua juventude com intensidade. Dançava todas as noites, montava a cavalo e organizava torneios, gostava de se mascarar no carnaval, saía de seu palácio para visitar as senhoras importantes do "grand-monde".

Aprendeu a cantar, dançar e a tocar guitarra. Sua mais célebre participação foi em um balé intitulado "Balé da Noite" baseado num poema que dizia:

"No cume dos montes, começando a clarearem,
Já começo a me fazer admirar
Eu dor dor e forma aos objetos
E quem não quiser evitar minha luz,
Vai sentir meu calor…"

Ao final nosso rei representava o sol se levantando em meio às nuvens e tal foi o sucesso que ganhou o apelido de Rei Sol.

E como todo rei se casa com uma princesa, este nosso personagem não escapou a regra e se casou com uma princesa – Maria Teresa Áustria.

Para tomar conta dos seus tesouros, e dos tesouros do país, escolheu o advogado Nicolas Fouquet, que conseguiu sanar as finanças e organizar financeiramente o país. Foi nomeado superintendente das finanças do Rei, uma espécie de ministro.

Este senhor foi acumulando uma fortuna imensa tão grande quanto seu poder. Promovia as artes, no sentido mais nobre do termo, e vivia circundado de poetas, teatrólogos, pintores, músicos etc… para os quais pagava uma espécie de mesada.

Comprou muitos imóveis, mas gostava de um em particular, um palácio, situado não muito longe de Paris, que necessitava de reformas e cujo terreno era um tanto acanhado. Comprou as terras em torno da edificação e deu a missão de reformá-lo a alguns de seus amigos artistas com Lebrun, pintor, Levau, arquiteto e Le Notre, paisagista. Deu a estes artistas total liberdade de criação. O resultado foi surpreendente. O palácio ficou deslumbrante, com suas pinturas nas paredes, espelhos e madeiras douradas, um luxo fantástico. O jardim era tão grande que se perdia de vista. Era um verdadeiro assombro com suas alamedas geométricas, labirintos e gramados que faziam desenhos complexos, intercalados por lagos e espelhos de água com chafarizes.

Tratou de preparar uma grande festa para o rei, que levou nada mais nada menos que 600 convidados. O cozinheiro de Fouquet era excepcional, chamava-se Vatel, não havia, no reino inteiro quem fizesse uma festa como ele. Porque ele cozinhava e inventava as decorações e efeitos para seduzir os convivas.

A recepção foi fantástica – Os chafarizes enfeitavam os jardins e refletiam os fogos de artifícios. Vatel preparou um bufê insuperável, a música era da melhor qualidade e ainda puderam assistir a uma peça de Moliere. Nunca se viu tamanho esplendor – O Rei ficou absolutamente deslumbrado, e depois… muito furioso.

Mandou que o chefe da guarde real, d´Artagnant, prendesse o superintendente, por malversação do dinheiro público, ou real, pois afinal como ele conseguido construir tamanha obra de arte… Fouquet conseguiu ainda avisar aos seus mais próximos, que destruíram os documentos mais comprometedores.

O Rei nomeou outro ministro, chamou os artistas que haviam trabalhado no Palácio de Fouquet e os incumbiu de construir um palácio muito mais bonito, muito mais esplendoroso e do qual ninguém jamais imaginara e com jardins e bosques e árvores frutíferas como ninguém jamais houvesse visto igual.

E foi assim que esses artistas construíram um palácio ainda mais lindo, chamado Versailles.

PS – Essa história aconteceu há muito tempo, qualquer semelhança com fatos de outras épocas é mera coincidência.



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