É clichê dizerque tudo é "bárbaro" quando se trata de uma mulher chamada Bárbara, mas o novo álbum da cantora Bárbara Eugênia entitulado É o Que Temos é "bárbaro". Pronto usei o trocadilho.
Se compararmos o primeiro trabalho e o segundo de Bárbara Eugênia conseguimos ver uma nítida evolução em sua carreira profissional, pois agora ela conta com a produção de Edgard Scandurra e do baterista do Cidadão Instigado, Clayton Martin, fazendo de seu um grande feito.
O álbum É o Que Temos foi gravado na Casa do Mancha, refúgios para pequenos shows alternativos em São Paulo. O local deu uma aura mais leve e descompromissada às canções e às interpretações. As participações, com os amigos de sempre de Bárbara, valorizaram ainda mais o esforço. No álbum, Guizado comparece com o trompete na tarantinesca “O Peso dos Erros”; o cantor Pélico fala de amor no ótimo dueto que fez com a dona do disco em “Roupa Suja”; Tatá Aeroplano canta emocionado em “Não Tenho Medo da Chuva e Não Fico Só”. A caótica e brilhante banda Mustache & Os Apaches acompanha a cantora em “I Wonder”, que tem um interessante clima havaiano.
A canção que abre o álbum é um chamado bem legal e com uma ótima sintônia, "Coração" mais parece um questionamento pessoal para refletir consigo mesmo. Legal e nostálgico foi a regravação de “Porque Brigamos”, uma das canções bregas mais executadas de todos os tempos e interpretado pela cantora Diana em 1972 e nossa Bárbara deu uma reinventada e deixou a canção com a sua cara, um pouco mais pesado com guitarras e som alto na caixa.
As faixas que compõe o disco É o Que Temos:
01- Coração
02- Porque Brigamos
03- Roupa Suja
04- O Peso Dos Erros
05- I Wonder
06- Sozinha
07- Jusqu'a La Mort
08- Ugabuga Feelings
09- Eu Não Tenho Medo Da Chuva e Não Fico Só
10- You Wish, You Get It
11- Out To The Sun
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