"A Ópera do Malandro"
Compositores: Marcelo Motta, Fred Camacho, Guinga, Getúlio Coelho, Ricardo Fernandes e Francisco Aquino
Intérprete: Serginho Do Porto, Leonardo Bessa e Xande De Pilares Laroiê, mojubá, axé!
Salve o povo de fé, me dê licença!
Eu vou pra rua que a lua me chamou
Refletida em meu chapéu
O rei da noite eu sou
No palco sob as estrelas
De linho branco vou me apresentar
Malandro descendo a ladeira… Ê, zé!
Da ginga e do bicolor no pé
“Pra se viver do amor” pelas calçadas
Um mestre-sala das madrugadas
Ê, filho da sorte eu sou
Vento sopra a meu favor
Gira sorte, gira mundo, malandro deixa girar
Quem dá as cartas sou eu, pode apostar!
O samba vadio, meu povo a cantar
Dia a dia, bar em bar
Eis minha filosofia
Nos braços da boemia, me deixo levar…
Eu vou por becos e vielas
Chegou o barão das favelas
Quem me protege não dorme
Meu santo é forte, é quem me guia
Na luta de cada manhã
Um mensageiro da paz
De larôs e saravás
É que eu sou malandro, batuqueiro
Cria lá do morro do salgueiro
Se não acredita, vem no meu samba pra ver
O couro vai comer!
Análise do Samba
Um dos sambas mais finos e que vai contagiar muito na Sapucaí é o samba da Acadêmicos do Salgueiro que falará sobre o sujeito malandro que usa chapéu e linho branco. Outro samba que fez uma letra totalmente de acordo com o que li na sinopse por falar em letra temos dois excelentes refrões, principalmente o refrão "cartão de visita". O único ponto é na segunda estrofe em seu meio que freia aquilo que estava indo completamente bem. A melodia segue bem em todos os seus setores e só tem aquela freada na segunda parte da segunda estrofe e nos vocais temos Serginho Do Porto, Leonardo Bessa e Xande De Pilares que estão a um bom tempo na escola e já vem sendo uma marca e cria-se uma identidade de forma rápida após a saída de Quinho.
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